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Estado de Minas

Trabalhadores protestam em frente à Cemig contra leilão de usinas

Os manifestantes, que fecham uma pista na Avenida Barbacena, acusam o presidente Michel Temer de querer vender o Brasil


postado em 27/09/2017 09:34 / atualizado em 27/09/2017 12:41

Os manifestantes dizem que a conta de luz vai aumentar para o consumidor(foto: Jair Amaral / EM / D.A. Press)
Os manifestantes dizem que a conta de luz vai aumentar para o consumidor (foto: Jair Amaral / EM / D.A. Press)

Funcionários da Cemig, representantes do Sindieletro e do MST estão concentrados na manhã desta quarta-feira (27) em frente à sede da Cemig, em Belo Horizonte, em protesto pelo leilão de quatro usinas que hoje são geridas pela estatal. O procedimento para a venda das hidrelétricas foi realizado nesta manhã, em São Paulo.

Os manifestantes gritam "Fora Temer" e acusam  o presidente Michel Temer de querer vender o Brasil. Eles fecharam a pista da avenida Barbacena em frente a Cemig e o trânsito foi desviado para a rua Araguari. Segundo os organizadores, cerca de 500 pessoas participaram do protesto.

Em panfleto distribuído na porta da Cemig, um texto diz que a venda das usinas vai repercutir em aumento na conta de luz e do desemprego, pois a estatal vai perder metade da capacidade de geração de energia.

Na terça-feira (26), o Ministério Público Federal ajuizou uma ação com pedido de liminar, na justiça Federal em Uberlândia, para tentar suspender o leilão,  mas o juiz Lincoln Rodrigues de Faria manteve a venda.

A expectativa é de uma disputa significativa das concessões das hidrelétricas São Simão (GO/MG), Jaguara (MG/SP), Miranda (MG) e Volta Grande (MG/SP), atualmente operadas pela Cemig.

Na corrida de última hora para manter as quatro usinas que respondem por metade do seu parque gerador de energia elétrica, a Cemig fez novo apelo à Advocacia-geral da União e ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira. O leilão está avaliado em R$ 11,05 bilhões e a operação financeira será conduzida na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

Conta para o consumidor


Mesmo que a venda das usinas seja concretizada, o Sindieletro promete resistir. De acordo com o diretor Jobert Fernando de Paula, ações judiciais serão preparadas pelo sindicato para tentar reverter a operação financeira.

Ele ressaltou que o grupo que comprar as usinas vai querer reaver os R$ 11 bilhões previstos na venda. A conta vai sobrar para o consumidor mineiro. "Quem comprar vai querer restituir o valor gasto. É a única forma é subindo a conta de luz", reclamou.bb Ele lembrou  ainda que ao deixar  de operar as usinas, a Cemig vai perder Boa parte de sua arrecadação, o que poderá gerar perda de emprego em massa.

Nos discursos, os representantes dos trabalhadores lembram que o então governador Itamar Franco, que assumiu o Palácio da Liberdade em 1999, conseguiu reverter o processo de verticalização da Cemig, implantado pelo antecessor Eduardo Azeredo.

Cemig não conseguiu barrar venda


Na terça-feira (26), o Ministério Público Federal ajuizou uma ação com pedido de liminar, na justiça Federal em Uberlândia, para tentar suspender o leilão,  mas o juiz Lincoln Rodrigues de Faria manteve a venda.

A expectativa é de uma disputa significativa das concessões das hidrelétricas São Simão (GO/MG), Jaguara (MG/SP), Miranda (MG) e Volta Grande (MG/SP), atualmente operadas pela Cemig.

Na corrida de última hora para manter as quatro usinas que respondem por metade do seu parque gerador de energia elétrica, a Cemig fez novo apelo à Advocacia-geral da União e ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira. O leilão está avaliado em R$ 11,05 bilhões e a operação financeira será conduzida na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.


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