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Estado de Minas HORA DE MUDAR

Está desempregado e sem saber o que fazer? Já pensou em se matricular em um curso técnico?

Os cursos profissionalizantes aceleram a entrada no mercado de trabalho, preparam o estudante para lidar com uma sociedade tecnológica, suprem demanda por mão de obra especializada e qualificam o país


postado em 31/08/2017 11:57 / atualizado em 31/08/2017 12:25

Os cursos dos Senac surgiram há 70 anos, com capacidade de responder à demanda de profissionais capacitados(foto: Senac/Divulgação)
Os cursos dos Senac surgiram há 70 anos, com capacidade de responder à demanda de profissionais capacitados (foto: Senac/Divulgação)

Nunca antes neste país a formação em um curso técnico ganhou tanta importância. Nunca a questão da empregabilidade alçou espaço de discussão tão amplo, impulsionado por uma crise que envolve de 14 milhões a 20 milhões de desempregados. Portanto, é o momento mais do que apropriado para jogar holofotes, incentivar e mostrar as grandes iniciativas e seus resultados. José Luiz Esteves, superintendente educacional do Senac em Minas, alerta que “quando a formação é de excelência, como é o Senac há 70 anos, com capacidade de responder à demanda, o curso técnico tem poder competitivo inigualável para trabalhar tanto habilidades profissionais quanto pessoais. E não apenas para jovens, mas todos recebem a formação adequada para o mercado de trabalho. Mais do que isso, proporcionamos as condições para disputar com vantagens o espaço do trabalho, com resiliência e pronto para os desafios da modernidade”.


José Luiz Esteves, superintendente educacional do Senac Minas, afirma que o curso técnico tem poder competitivo(foto: Ronar Aguiar/Divulgação)
José Luiz Esteves, superintendente educacional do Senac Minas, afirma que o curso técnico tem poder competitivo (foto: Ronar Aguiar/Divulgação)
José Luiz Esteves ressalta que, na formação do Senac, há algum tempo se trabalha com o chamado “modelo pedagógico Senac”, que tem como fundamento a possibilidade de conhecimento prático. “Aos poucos, transitamos da formação tradicional para o conhecimento como algo construído. O Senac tem capacidade latente de fazer isso ocorrer. Temos 15 cursos técnicos disponíveis em nosso portfólio.” E, surpreendentemente, ele conta que os cursos de teoria da computação, informática e tecnologia não são os mais procurados. “Não aparecem em primeiro lugar na preferência. O mais procurado é o curso com conteúdo de administração pela multiplicidade e, em segundo, segurança do trabalho, já que lidamos em um ambiente em que a formação do jovem é ligada a particularidades e essa formação desponta porque vivemos em uma realidade na qual as empresas têm de se adequar às normas e procedimentos técnicos.”

Para José Luiz Esteves, a crítica da falta de mão de obra qualificada só se encaixa nos cursos técnicos que não conseguem responder aos desafios da demanda. “O que não ocorre com o Senac, em que a aprendizagem em programas e projetos e a aptidão para construir soluções tem número maior que 90% de aceitação por parte de quem emprega o profissional que formamos, que é diferenciado e competitivo. E ainda temos, na outra ponta, um estudante que entende nosso modelo de transição com valorização também superior a 90%.”

PLANO DE CARREIRA

Cabeleireiro é uma das profissões mais procuradas, principalmente em época de crise(foto: Senac/Divulgação)
Cabeleireiro é uma das profissões mais procuradas, principalmente em época de crise (foto: Senac/Divulgação)
 Quanto aos obstáculos que a formação técnica pode carregar para um plano de carreira de sucesso, José Luiz Esteves diz que “o itinerário formativo do Senac faz acender a formação, atravessar barreiras e superar o processo de carreira. Temos mais de 3 mil alunos em 101 turmas de pós-graduação. Portanto, o curso técnico é um passo para influir na formação seguinte, seja graduação, pós ou MBA”. Ele reforça que a capilaridade do Senac presente em todo o estado, levando capacitação e formação com bagagem e conteúdo, inclusive, por intermédio de parcerias, é a confirmação de um modelo que dá certo.

E o Senac não é só para os jovens. Se eles buscam o primeiro rumo da carreira, os adultos acreditam na instituição para aperfeiçoamento da prática adquirida sobre determinado exercício profissional, é como ser catapultado para fazer uma reciclagem. “Permanentemente, recebemos quem está o mercado de trabalho, ou não, atrás de competências que não tem, ou para reaprender ou ressignificar a carreira.”

Conforme José Luiz Esteves, o Senac, criado por uma estrutura 100% brasileira, proporciona o casamento entre a expectativa e o empresário empreendedor. Ao fazer uma autocrítica e uma autoavaliação, que começaram há décadas, tem o reconhecimento de instituições estrangeiras, ainda que o Brasil fique para trás em número de capacitações se pensarmos em Europa e EUA. “Mas o cenário mudou, assim como as formações. Hoje, o curso de gastronomia é tão concorrido e competitivo quanto as profissões tradicionais. O eixo mudou.”

ANÁLISE CRITERIOSA

E o Senac não é só para os jovens. Se eles buscam o primeiro rumo da carreira, os adultos acreditam na instituição para aperfeiçoamento da prática adquirida(foto: Senac/Divulgação)
E o Senac não é só para os jovens. Se eles buscam o primeiro rumo da carreira, os adultos acreditam na instituição para aperfeiçoamento da prática adquirida (foto: Senac/Divulgação)
 A educação técnica profissional é uma alternativa forte, de peso, que não deve ser descartada, mas que ao mesmo tempo precisa de uma análise criteriosa para saber qual rumo o profissional pretende seguir. Daniel Kroeff, professor de gestão de pessoas em MBAs da Fundação Getulio Vargas/Faculdade IBS, afirma que o curso técnico é um caminho, a indústria tem grande número de vagas e a área da tecnologia da informação (TI) chega ao ponto de acumular mais de 100 mil vagas não preenchidas no Brasil por falta de qualificação. Sem falar em setores da engenharia, em que também há muito espaço.

No entanto, Daniel Kroeff faz um alerta: “A carreira do técnico tem menos fôlego, é mais curta, já que ser um profissional somente técnico não o possibilitará ascender para uma posição gerencial dentro de uma grande organização. Quem é muito cartesiano, sem relacionamento interpessoal simplesmente, não irá sobreviver na empresa”.

O professor reforça que a área técnica é valorizada até certo ponto, no entanto, é possível sim construir uma boa carreira. O problema, ele aponta, vem de empregadores que buscam no mercado um profissional “que seja criativo, disciplinado, comunicador e metódico, o que não existe. Essas características não se comunicam, é o mesmo que pedir um extrovertido e introvertido”.

É o que Daniel Kroeff chama de “mito do profissional perfeito”, enlatado, que já vem pronto. O que é uma contradição, já que é amplamente comprovado que a diversidade faz toda a diferença dentro do ambiente de trabalho. Agrega valor e traz resultado. “A carreira técnica é uma boa opção.” Entretanto, o professor enfatiza que “exige muita qualificação e a boa notícia é que existem ótimos cursos, gratuitos até e on-line. Com possibilidade de ter certificado da Universidade de Harvard”.


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