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Estado de Minas

Prédio de ex-banco estatal vai sediar indústria criativa de Minas

'Esse prédio foi uma inovação na época. Agora estamos somando a tradição e a inovação para oferecer um estado que funciona', afirmou o governador Fernando Pimentel ao apresentar o projeto


postado em 17/08/2017 06:00 / atualizado em 17/08/2017 09:02

Prédio que já foi ocupado pelo extinto Bemge passará por reforma avaliada em R$ 57milhões(foto: marcos Vieira/EM/D.A Press - 4/10/11)
Prédio que já foi ocupado pelo extinto Bemge passará por reforma avaliada em R$ 57milhões (foto: marcos Vieira/EM/D.A Press - 4/10/11)
O tradicional edifício onde funcionou o extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte, vai passar por reforma orçada em R$ 57 milhões.

A ideia é recuperar as características e formas originais do prédio, para que ele abrigue o projeto P7 Criativo, primeira agência de desenvolvimento da indústria criativa de Minas Gerais.

Projetada em 1953, a construção tem 25 andares, mais de 14 mil metros quadrados e é tombada pelo patrimônio histórico.

A restauração será feita em todo o espaço, que contará com um restaurante e um café, uma biblioteca pública e o Espaço Memorial Praça 7. “Esse prédio foi uma inovação na época. Agora estamos somando a tradição e a inovação para oferecer um estado que funciona”, afirmou nessa quarta-feira (16) o governador Fernando Pimentel (PT) ao apresentar o projeto.

O edital para as obras deve ser lançado nos próximos dias, e a expectativa é de que as obras tenham início até o fim deste ano – com previsão de entrega em dois anos.

Enquanto isso, a sede do P7 será abrigada na Avenida Afonso Pena 4.000, no Bairro do Cruzeiro. A inauguração do espaço foi realizada na manhã de ontem. Haverá uma estrutura de coworking (espaço compartilhado de trabalho) com 150 estações de trabalho, salas de reunião, auditório e laboratórios.

De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Marco Antônio Castello Branco, a proposta é fomentar a indústria criativa e ainda preservar a estrutura do antigo prédio do Bemge.

“Este é um programa de fomento à inovação, difícil de acontecer em ambientes hierarquizados. Dessa forma, haverá uma conexão e interação em um ambiente de efervescência de ideias”, disse.

Poderão participar empresas já estruturadas e iniciantes das mais diversas áreas, como design, comunicação e desenvolvimento de softwares.

O espaço é negociado a partir de R$ 407, valor que será repassado à Associação P7 Criativo, fundada com a missão de gerir atividades do projeto, uma iniciativa do governo do Estado junto com entidades do setor privado, a exemplo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Sebrae Minas.


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