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Estado de Minas

Vivo e Vivendi lançam aplicativo de séries que promete ser a Netflix do celular

Serviço exclusivo da Vivo por três anos tem parceria com as gigantes Vivendi e Universal e estreia com 15 séries, incluindo a brasileira Crime Time - Tempo de Perigo


postado em 17/10/2016 22:48

O aplicativo começa com 15 séries no catálogo e promete oferecer uma nova série original e exclusiva toda semana(foto: Reprodução)
O aplicativo começa com 15 séries no catálogo e promete oferecer uma nova série original e exclusiva toda semana (foto: Reprodução)

São Paulo
- Em tempos de atenção curta e valiosa, imagine poder assistir a um episódio inteiro de sua série favorita em 10 minutos. No celular. Essa é a ideia que levou a Vivo a lançar, nesta segunda-feira, na Futurecom, em São Paulo, o Studio + (studio plus), aplicativo que promete ser “a Netflix do smartphone”, segundo o presidente da empresa, Amos Genish.

A ideia é simples e, provavelmente, vai te fazer pensar por que ninguém pensou nisso antes. Séries com episódios de 10 minutos, produzidas especificamente para serem vistas no smartphone. Cada temporada tem 10 episódios de 10 minutos cada e você pode baixar os vídeos para ver quando estiver offline, economizando seu plano de dados. Passatempo garantido para aqueles momentos em que o trânsito não colabora - e você não é o motorista -, por exemplo.

“Há algum tempo estamos trabalhando para nos preocupar além da conectividade, funcionando mais como uma provedora de serviços digitais”, explicou Genish. “As operadoras têm relacionamento direto com os clientes e, com a visão que esse relacionamento nos proporciona, por meio do big data, podemos oferecer serviços exclusivos, num modelo de negócio cada vez mais inovador.” Em resumo, o executivo disse que a forma como os clientes usam seus dados pode indicar o caminho de novos negócios. O vice-presidente de Marketing da companhia, Christian Gebara, confirma: “Hoje, mais de 50% dos dados móveis de nossos clientes são utilizados para assistir a vídeos. E nós não tínhamos um serviço de vídeos”.

Agora têm. O Studio é uma parceria com a Vivendi, conglomerado de mídia com sede na França por onde passam as principais produções cinematográficas da Europa. Assim, o aplicativo começa com 15 séries no catálogo e promete oferecer uma nova série original e exclusiva toda semana.

Serviço no Brasil estreia com a série Crime Time, baseada em fatos reais(foto: Reprodução)
Serviço no Brasil estreia com a série Crime Time, baseada em fatos reais (foto: Reprodução)
O Brasil é o primeiro país a oferecer o serviço e estreia nele com a série Crime Time - Hora do Perigo, produzida por Fabiano Gullane e que tem no elenco o consagrado Augusto Madeira. A eletrizante série, baseada em fatos reais, terá três temporadas disponíveis no serviço até janeiro, com qualidade cinematográfica. “A gente montou uma equipe inteira e um elenco pensando no mainstream, em cinema mesmo”, disse Gullane.

Segundo o presidente da Vivendi, Dominique Delport, até o fim de novembro o app estará disponível em toda a América Latina. “As séries já estão disponíveis com dublagem e legenda em seis idiomas e, da mesma forma que as produções brasileiras vão para o mundo inteiro com o serviço, séries de vários países estarão disponíveis para os usuários brasileiros”, explicou.

PREÇO No Brasil, o Studio será exclusividade da Vivo por três anos. O usuário pré-pago vai pagar R$ 3,99 por semana pelo serviço, com os sete primeiros dias grátis. No pós-pago, a operadora vai cobrar R$ 12,90 mensais, com os primeiros 30 dias grátis.

Em outros países, de acordo com Delport, mais de uma operadora vão oferecer o serviço. “São US$14 milhões investidos na criação de um conteúdo de qualidade cinematográfica especialmente para mobile”, disse Dominique Delport. “Queremos criar uma nova cultura pop.”

Outra gigante envolvida no Studio é a Universal, que ficou responsável pela trilha sonora das produções originais. E o slogan do app sintetiza sua proposta: “Nunca antes 10 minutos te levaram tão longe”.

NOVA FRONTEIRA


Para o produtor Fabiano Gullane, o Studio abre uma nova fronteira para o mercado audiovisual brasileiro, que já se encontra em ebulição. “Conteúdo é conteúdo. Ou você gosta, te emociona, ou não, independentemente da tela ou da duração”, afirmou. Para ele, no entanto, três profissionais estão sendo fundamentais para o sucesso de adaptar grandes histórias para a tela do smartphone. “O roteirista tem papel fundamental, precisa ser sintético, mas vibrante, claro. O diretor de fotografia faz a mágica de trazer sofisticação, promover a imersão do espectador mesmo. E o montador faz tudo caber naquele tempo, 10 minutos, sem perder nada do que temos de melhor.” Segundo ele, cada episódio de Crime Time - Hora do Perigo consumiu entre dois e três dias de filmagens.

“Em nenhum momento eu senti que estava fazendo um filme para celular. A gente estava fazendo cinema de primeira qualidade”, conta Augusto Madeira, astro da série de estreia do Brasil no serviço. É dele a missão de interpretar o protagonista de Crime Time, Tony Paradatz. “Isso que a gente está fazendo parece loucura, mas a TV, quando chegou, também causou estranhamento”, disse. “Esse é o caminho! O streaming!”

* A jornalista foi à Futurecom a convite da Vivo/Telefonica


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