(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eliseu Padilha diz que Brasil vive pior crise econômica da história

Ministro da Casa Civil ressalta agravamento do desemprego


postado em 01/10/2016 06:00 / atualizado em 01/10/2016 07:58

Porto Alegre – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira (30/09) que o Brasil vive nos últimos anos a pior crise econômica de sua história e que no governo do presidente Michel Temer o cenário ainda é de agravamento do desemprego. “A projetarem-se o número que conhecemos, ainda deveremos ter algum agravamento no desemprego. O governo tem interesse em gerar emprego” disse Padilha. Em São Paulo, o presidente Michel Temer afirmou ontem que não é culpa sua a taxa de desemprego de quase 12%. “Chegamos a quase 12 milhões de desempregados e reitero que não foi culpa minha”, frisou o presidente.

Padilha disse que é preciso aprovar a PEC que fixa o teto dos gastos públicos e a Reforma da Previdência sob pena de no futuro a União enfrentar problemas de inadimplência, como acontece com o Rio Grande do Sul. O ministro negou que o governo tenha recuado na reforma trabalhista. Ele disse que as ações estão sendo feitas via Judiciário, por decisões sobre acordos trabalhistas e terceirizados. “O governo não desistiu da reforma trabalhista. Ela está acontecendo sem o governo entrar”,- disse ele.

Ele disse que a PEC e a reforma da Previdência fazem parte do mesmo ajuste e que são necessárias para colocar as contas em dia. Padilha, que está em Porto Alegre, deu essas declarações no dia em que o governo divulgou os números sobre o rombo nas contas públicas em agosto e que o IBGE anunciou novos dados sobre desemprego. “A União está se aproximando daquilo que aconteceu com 16 ou 17 estados, entre os quais o Rio Grande do Sul, onde tivemos uma exacerbação de fixação de despesas.



A União trabalha com o seu déficit de R$ 170 bilhões e não haverá nenhum inadimplemento. Mas nossa medida é justamente para que isso não venha a acontecer dali adiante, disse Padilha. O ministro disse que o governo quer gerar empregos. “Nós temos sim que gerar emprego. Portanto, temos que retomar imediatamente. E para isso precisamos dessas reformas, que já estão precificadas na visão dos investidores”, disse na capital gaúcha.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)