
Com larga experiência na área financeira, Paulo Penido foi um dos conselheiros da siderúrgica mineira que mais se dedicaram ao plano de reestruturação financeira, em curso, da companhia e um dos que mais trabalharam pelo recente aumento de capital de R$ 1 bilhão aprovado pelos sócios. A Nippon e a ítalo-argentina Terinum/Techint são os principais acionistas da empresa de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro.
Ao assumir a presidência do Conselho de Administração da Usiminas em 2012, Penido já defendia que a siderúrgica desse prioridade, em seu plano estratégico, para medidas que permitissem a ela recuperar mercado que vinha perdendo para concorrentes e o produto importado pelo Brasil. Depois de deixar o cargo no começo do ano passado, ele foi reeleito conselheiro e seguia trabalhando para reerguer a companhia.
Antes de ingressar na Usiminas no ano 2000, o executivo trilhou carreira na área de finanças. No JP Morgan, de Nova York, trabalhou como diretor de financiamentos e crédito, chegando mais tarde ao cargo de vice-presidente. Atuou também no BankBoston como diretor dos segmentos de gestão de investimentos e grandes empresas. Penido fez carreira, também, no Citibank, ocupando desde a diretoria de investimentos, relacionamento com instituições financeiras e serviços, da qual foi vice-presidente, e a área de corporate bnking.
Começou sua carreira na Usiminas como vice-presidente de Finanças, Relações com Investidores e comandou a área de Tecnologia da Informação, até deixar a companhia nove anos depois, retornando à siderúrgica em 2012. Ainda no setor siderúrgico, trabalhou como diretor de Finanças, Relações com Investidores e Administração da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), foi membro dos conselhos de Administração da Rio Negro Comércio e Indústria de Aço S.A. e da Usiparts Sistemas Automotivos S.A.
Enquanto atuava na CSN, presidiu os conselhos de administração da Transnordestina Logística e da Itá Energética e atuou como membro do Conselho de Administração da MRS Logística, concessionária dos trilhos da extinta Rede Ferroviária Federal. Por meio de nota, a Usiminas lamentou a morte do executivo.
