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Estado de Minas ORÇAMENTO APERTADO

Filhos querem economizar no presente dos pais, avalia CNDL

Comércio terá dificuldade para faturar na data


postado em 05/08/2016 00:12 / atualizado em 05/08/2016 08:04

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Diante da crise da economia, em especial do aumento do desemprego e da inflação elevada, o comércio pode ter mais dificuldades para faturar no Dia dos Pais, que será comemorado no dia 14. Sondagem realizada sobre a intenção de compras na data pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais, mostra que quatro em cada 10 (38,1%) consumidores não pretendem comprar presentes neste ano.

Entre os principais razões para a decisão radical, os filhos enumeraram a falta de dinheiro devido ao orçamento apertado, argumento de 6,2% da amostra, sendo 14,4% entre os jovens de 18 a 34 anos, e o fato de estarem desempregados – 5% do total, e 11,2% entre os jovens.


Na comparação com o ano passado, 35,4% pretendem gastar o mesmo valor com os presentes. Aqueles que vão gastar menos neste ano representam 29,1% da amostra – percentual que diminuiu, quando comparado à pesquisa de intenção de compras de 2015 (43,8%). Ainda de acordo com o levantamento, apenas 19,7% dos entrevistados planejam gastar mais com os presentes em 2016 do que no último ano.


Os valores a ser desembolsados com cada presente serão, em média, de R$ 115,37, quantia inferior à apurada para o mesmo período de 2015, de R$ 119,83. No grupo dos consumidores da classe C, o valor médio total gasto com os presentes será inferior, de R$ 107,95; ante R$ 150,54 das pessoas que pertencem às classes A e B. A pesquisa indicou também que sete em cada 10 pessoas (69,1%) têm a percepção de que os presentes estão mais caros do que em 2015, percentual que aumenta entre as mulheres (72,8%) e os consumidores das classes A e B (78,1%). A maioria das pessoas ouvidas que pretendem presentear deve comprar apenas um presente (60,7%) para a comemoração.


Finanças


Entre as pessoas que pretendem gastar menos com o presente dos pais, o principal desejo é de economizar (23,6% na pesquisa deste ano, perante 18,4% na de 2015). Em segundo lugar na lista de motivos, aparece a situação financeira ruim (20,8%, ante 5,9% em 2015), e na terceira posição, o aumento da inflação e a economia instável (14,8% ante 12,8%). A condição de desempregado foi citada por 11,5% dos entrevistados, ante 16,6% na pesquisa de 2015.

“Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas de 2016 até o momento, a expectativa dos lojistas com o Dia dos Pais tende a ser baixa”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “A piora da economia, como o aumento do desemprego e a inflação ainda elevada, além do crédito mais restrito, exercem forte impacto sobre o consumidor”, completa. Ele observou que, com isso, o consumidor acaba sendo obrigado a limitar seus gastos para organizar as finanças. A pesquisa ouviu 600 pessoas em todas as capitais com idade igual ou maior de 18 anos.


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