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Estado de Minas

Inovação é senha para o sucesso das empresas

Companhias de médio porte deixam sua marca no mercado com investimentos nos funcionários, motores do sucesso de projetos


postado em 13/06/2016 06:00 / atualizado em 13/06/2016 08:41

Gerente da filial Padre Eustáquio da Cultura Inglesa, Maria Aparecida Pajuaba comemora 20 anos na empresa com
Gerente da filial Padre Eustáquio da Cultura Inglesa, Maria Aparecida Pajuaba comemora 20 anos na empresa com "sentimento de pertencimento" (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

É nítido para as instituições que só há um caminho para que as empresas se mantenham no mercado: inovação. A mudança é algo que faz parte da rotina da sociedade atual e, consequentemente, das organizações. Em um momento de recessão, inovar tem sido a busca para se manter nos negócios. E muitas fazem isso. Entretanto, aquelas que estão entre as Melhores para Trabalhar em Minas ensinam que, para um melhor resultado, é preciso, além disso, investir em ações que valorizem os funcionários como um dos principais responsáveis pelo sucesso dos projetos de inovação.

Com experiência de sobra em recomeçar, a Forno de Minas – em 12º lugar no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar, entre aquelas com 250 a 999 funcionários – considera a colocação o resultado de um processo que começou do zero. Hélida Mendonça, uma das fundadoras e orgulhosa da posição da Forno de Minas, conta que, em 2009, quando a empresa retomou suas atividades, foi preciso investir na confiança dos seus colaboradores.

A organização foi fundada em 1990 e, em 1999, vendida para uma multinacional que fechou as portas por causa da crise internacional de 2008. “Quando a adquirimos novamente, as pessoas escondiam que trabalhavam ali”, conta. Em 2013, quando participou da pesquisa da GPTW, a Forno de Minas não foi classificada.

Percebendo os anseios dos funcionários e fazendo-os participar dos planejamentos estratégicos da Forno de Minas, a organização se tornou o orgulho dos colaboradores, como afirmaram 88% no estudo de 2015. “Fomos muito bem avaliados e por isso estamos tão alegres”, diz Hélida. Ela afirma que cada trabalhador é o dono da Forno de Minas e trabalha com garra.

CLAREZA Ter o pé no chão e chamar os funcionários a participar das decisões da empresa é um dos pontos ressaltados pela gerente de filial da Cultura Ingle sa do Padre Eustáquio, Maria Aparecida Pajuaba. Satisfeita em trabalhar na Cultura Inglesa – 3ª colocada no  ranking das médias empresas, Maria Aparecida conta que o curso não é do tipo que fecha os olhos, mas enxerga o cenário. “É tudo muito transparente, há um sentimento de pertencimento. Tanto é que comecei aqui como aluna, em 1996, e fui estudante por 10 anos. Há 20 anos trabalho aqui”, orgulha-se ela, que acaba de receber 14º salário pelo tempo de serviço.

A gerente de recursos humanos da Cultura Inglesa, Luciana Heringer, conta que a valorização dos colaboradores faz a diferença. “Os valores de ética, respeito às diferenças, além de abertura de troca proporcionam um bom ambiente de trabalho. Os funcionários confiam na direção da empresa”, destaca.

GUARDIÕES Na Ânima Educação, a 4ª no ranking entre as médias empresas, os projetos estruturantes, de acordo com Diretora de Pessoas do grupo, Cristiane Ávila, são um dos pontos fortes para o reconhecimento interno dos funcionários. “Há os comitês com gestores que são os 'guardiões de climas'. Eles são eleitos pelos colegas de trabalho e, como representantes, contribuem, junto à liderança, para a manutenção do bom clima. Eles estão em todas as áreas, discutem as ações e acompanham a evolução das melhorias”, conta Ávila.


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