(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SEU BOLSO

Mensalidades escolares em BH vão ficar, em média, 13,74% mais caras em 2016

Pesquisa mostra que reajuste das mensalidades escolares na capital para o ano que vem é maior que a inflação


postado em 14/12/2015 12:02 / atualizado em 14/12/2015 12:20

Os pais de alunos que estudam em redes de escolas particulares de Belo Horizonte devem preparar o bolso. O reajuste do preço médio entre 2015 e 2016 chega a 13,74%, segundo levantamento realizado pelo site Mercado Mineiro. A maior variação encontrada foi na mensalidade da 9ª série do ensino fundamental, que pode custar de R$ 935,15 a R$ 1.063,61. "O índice de reajuste é elevado, acima da inflação que já passa de 10%. Pesa principalmente para quem tem dois ou mais filhos", afirma Feliciano Lopes de Abreu, diretor-executivo do site. Em 12 meses, a inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 10,48%.


A pesquisa, realizada entre 9 de novembro a 9 de dezembro, consultou os preços da 1ª à 9ª série do ensino fundamental e do 1° ao 3° ano do ensino médio em 47 escolas particulares de Belo Horizonte. O levantamento constatou que a maior variação de preço encontrada entre os colégios é de 283,24%, índice correspondente à diferença entre os preços da mensalidade da 1ª série a 3ª série do ensino fundamental, que pode custar de R$ 370 (no Instituto Pedagógico Valéria Marinho, no Bairro São Paulo) a R$ 1.418 (na Escola Balão Vermelho, no Mangabeiras).

Da 2ª à 5ª série do ensino fundamental, a maior variação encontrada foi de 215,11%. Pais que desejam matricular seus filhos nessas séries podem encontrar valores da mensalidade que vão de R$ 450 (Colégio Êxito, Fernão Dias) até R$ 1.418 (na Escola Balão Vermelho, no Mangabeiras). A 6ª, 7ª, 8ª e 9ª séries apresentaram valores de mensalidade que variam entre R$665,51 (Escola SESI Mariza Araújo, Calafate) e R$1.498 (Colégio Mangabeiras e Escola Balão Vermelho, no Mangabeiras), diferença de 125,09%.

A alternativa é tentar pesquisar e questionar. "A educação pressiona muito o custo de vida. Por isso, é preciso questionar os reajustes nas próprias escolas ou até optar pela troca sem perder na qualidade". Feliciano Abreu ressalta que a qualidade de ensino e de infraestrutura pode influenciar nos preços, assim como a metodologia aplicada por cada escola e o dia do pagamento, já que as mensalidades também podem mudar de acordo com o dia do vencimento. "Há grandes variações e o ideal é a pesquisa. Há escolas perto de casa, por exemplo, que oferecem um bom ensino", observa.

A pesquisa completa está disponível no site Mercado Mineiro.






.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)