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Estado de Minas

Dólar opera instável atento a votação no Congresso e dados do Fed

Na véspera, a moeda caiu 0,81%, a R$ 3,8549. Bovespa opera instável


postado em 02/12/2015 11:30 / atualizado em 02/12/2015 11:52

Em um dia de instabilidade no mercado financeiro, a moeda norte-americana opera em alta na manhã desta quarta-feira, acima de R$ 3,85. O mercado está atento a dados do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que podem trazer novidades sobre a taxa de juros do país.  Com a alta, há risco de fuga de capitais do Brasil e de outros mercados emergentes, com investidores seduzidos pela segurança dos Estados Unidos caso o país se tornasse um pouco mais rentável.

Por aqui, o Congresso Nacional adiou para hoje a votação do projeto de lei do Executivo que altera a meta fiscal para este ano. Além disso, a Câmara dos Deputados pode retornar hoje a sessão que discute o mandato do presidente da casa, Eduardo Cunha. Por volta de 11h20, o dólar comercial tinha alta de 0,10%, a R$ 3,859 na venda. Na véspera, a moeda caiu 0,81% e encerrou o dia a R$ 3,8549 para venda.


Na bolsa, o dia também é de instabilidade. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subia 0,02%, aos 45.053 pontos. Pela manhã, a BM&FBovespa suspendeu os negócios com o banco de investimentos BTG Pactual até as 14h. Hoje, o banqueiro André Esteves deixou o controle societário do banco BTG Pactual e da BTG Pactual Participations. De acordo com comunicado ao mercado (fato relevante), divulgado hoje (2), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi feita uma troca de ações entre André Esteves e os chamados Top Seven Partners, grupo composto por Marcelo Kalim, Roberto Balls Sallouti, Persio Arida, Antonio Carlos Canto Porto Filho, James Marcos de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme da Costa Paes, sócios e administradores do Grupo BTG Pactual.

Com essa permuta de ações, houve a alteração no controle societária das companhias, que passa a ser exercido pelo grupo. A alteração de controle societário está sujeita a aprovação do Banco Central. (Com agências)


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