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Estado de Minas

Ajuste o seu relógio para o horário de verão


postado em 18/10/2015 00:00 / atualizado em 18/10/2015 01:00

(foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press/ AFP PHOTO / GUILLAUME SOUVANT)
(foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press/ AFP PHOTO / GUILLAUME SOUVANT)
 

Começou à 0h deste domingo o horário de verão, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora. A medida deve resultar em uma economia de R$ 7 bilhões nos investimentos previstos para o setor elétrico brasileiro. A estimativa do governo tem por base a expectativa de que deixarão de ser consumidos 2.610 megawatts (MW) na edição 2015-2016. “É um investimento economizado”, justificou o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barat, ao anunciar os números.

O horário de verão de 2015/2016 inclui o Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Em Minas, a Cemig espera uma redução de demanda máxima de 4,0%, o que equivale a 332 MW. Essa potência corresponde, por exemplo, à demanda de pico das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas, municípios de médio porte do interior do Estado, ou de uma grande cidade de 750 mil habitantes. A alteração do horário irá vigorar até zero hora de 21 de fevereiro do ano que vem. São 126 dias de duração.

Ainda segundo a Cemig, no consumo de energia, questão importante na atual conjuntura de recuperação dos reservatórios, deverá ser obtida, em Minas, uma economia de energia de até 0,5%, que representa cerca de 35 MW médios ou, durante todo o período, 106.000 MWh, suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.

De acordo com o ministério, nos últimos dez anos a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%. Isso equivale aproximadamente ao consumo mensal de uma cidade do porte de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o principal objetivo da medida é a redução da demanda no período de ponta, entre as 18h e as 21h. Essa medida não altera a possibilidade de um pico de demanda de energia na parte da tarde, por causa do uso de equipamentos essenciais em períodos de altas temperaturas, como aparelhos de ar condicionado, geladeiras, ventiladores e freezers. Ainda assim, segundo a Cemig, o horário de verão é benéfico porque evita um segundo e maior pico diário de consumo.

A estratégia é aproveitar a intensificação da luz natural durante o verão para reduzir o gasto de energia. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração em algumas regiões por causa da posição da Terra em relação ao Sol. Por isso, a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

(com Agência Brasil)


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