
Segundo o vice-presidente da CDL/BH Marco Antonio Gaspar, os lojistas vêm sofrendo com a crise econômica e, consequentemente, com a queda das vendas ao longo do ano - até julho, o comércio de BH acumula recuo de 3%. “A redução no ritmo de contratações vem ocorrendo desde o ano passado, quando houve declínio de 6% em relação a 2013”, disse.
No entanto, na avaliação do executivo, a diferença no número de contratações em 2015 não é tão significativa diante de um cenário de inflação e juros em alta, renda em declinio e aumento do desemprego. “Há setores que contratam menos, caso de farmácias e lojas de materiais de construção, mas o segmento de vestiário e brinquedos não vão deixar de preencher os quadros”, ressalta.
Contando com a previsão de que as vendas no fim deste ano devem se situar em um volume bem inferior ao registrado no ano passado, apenas 11,6% dos empresários do comércio consultados pela entidade pretendem contratar trabalhadores temporários para o período.
Dos lojistas que afirmaram que vão contratar, a maioria (77,8%) deve admitir de um a cinco funcionários temporários. A pretensão de 22,2% dos entrevistados é abrir de seis a dez vagas. O cargo de vendedor será o mais ofertado neste fim do ano, segundo 80% dos empresários. A seguir aparecem as vagas de caixa (10%) e fiscal de loja (10%). A maior parte das contratações será efetuada neste mês, segundo 36,4% dos entrevistados. Vão contratar em novembro e dezembro, 27,3% dos empresários, respectivamente.
Vagas A CDL-BH informa que os trabalhadores que desejam se candidatar as vagas temporárias devem ficar atentos à internet, pois é neste meio que 66,7% dos empresários vão divulgar suas vagas. A maioria das ofertas (50,0%) será publicada nas redes sociais e 16,7% em sites especializados. Já 16,7% dos empresários apostam nos jornais para o preenchimento dessas vagas e 16,6% em agências de emprego.
