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Estado de Minas

Prévia da inflação oficial é a maior para agosto em 11 anos

Porém, de julho para agosto, IPCA-15 desacelerou, chegando a 0,43%. No ano, acumula avanço de 7,36% e, em 12 meses, de 9,57%


postado em 21/08/2015 09:22 / atualizado em 21/08/2015 10:31

Pátio do aeroporto de Confins, na Grande BH: passagens aéreas ficaram mais baratas em agosto (foto: Euler Junior/EM/D.A Press 23/12/2010)
Pátio do aeroporto de Confins, na Grande BH: passagens aéreas ficaram mais baratas em agosto (foto: Euler Junior/EM/D.A Press 23/12/2010)
O barateamento das passagens aéreas e a menor pressão dos alimentos contribuíram para a desaceleração da prévia da inflação oficial em agosto. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,43% no mês, após subir 0,59% em julho. No entanto, trata-se do maior resultado para um mês de agosto desde 2004 (0,79%).

Além disso, no ano, o indicador acumula alta de 7,36% e, em 12 meses, de 9,57% - o maior valor desde dezembro de 2003, quando o índice atingiu 9,86% e bem acima do teto da meta do governo para este ano, de 6,5%. Em agosto do ano passado, o IPCA-15 havia avançado 0,14%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo Transportes registrou queda de 0,46% em agosto e foi um dos principais responsáveis pela desaceleração da taxa mensal. Com o resultado, o grupo teve um impacto de -0,08 ponto porcentual no índice. Só as passagens aéreas ficaram 25,06% mais baratas. Também tiveram influência negativa no índice o automóvel novo (-0,41%), o automóvel usado (-1,20%) e o etanol (-0,77%).

Os preços de Alimentos e Bebidas também deram uma trégua, desacelerando a 0,45%, após subir 0,64% em julho. Segundo o IBGE vários alimentos ficaram mais baratos de um mês para o outro, com destaque para batata-inglesa (-9,51%), açaí (-8,51%), tomate (-6,67%), feijão-preto (-4,30%), feijão-fradinho (-4,26%), feijão-carioca (-1,48%) e óleo de soja (-1,14%). Outros, porém, continuaram em alta, como leite longa vida (3,05%), refeição fora de casa (0,88%) e as carnes (0,87%).

Energia elétrica
As tarifas de energia elétrica, principal fonte de fôlego da inflação este ano, continuaram pressionando o orçamento das famílias no IPCA-15 de agosto. O item registrou aumento de 2,6%, graças a reajustes em três regiões, e adicionou sozinho 0,10 ponto porcentual à inflação, que ficou em 0,43% neste mês.

A energia mais cara, aliada a outros itens que pressionaram o bolso dos consumidores, levou as despesas com a Habitação a avançarem 1,02% no IPCA-15 de agosto. Trata-se do resultado mais elevado entre os nove grupos investigados pelo IBGE.

Além da energia, a taxa de água e esgoto subiu 1,39%, em função de reajustes em quatro regiões do país. Nesse grupo, houve ainda pressão dos serviços de mão de obra para pequenos reparos (0,82%), do condomínio (0,72%) e do aluguel residencial (0,39%). (Com agências)


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