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Estado de Minas

Desemprego sobe para 7,5% em julho, maior taxa para o mês desde 2009

Na Grande BH, o índice de desocupação foi de 6% na comparação mensal


postado em 20/08/2015 09:31 / atualizado em 20/08/2015 14:22

A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil subiu para 7,5% em julho, o sétimo avanço consecutivo, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é também o mais alto para o mês de julho desde 2009, quando foi registrada uma taxa de 8%. O avanço foi de de 2,6 ponto porcentual, ante os 4,9% no mesmo mês de 2014. Em junho, a taxa estava em 6,9%.


A pesquisa é feita nas áreas metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Salvador e Porto Alegre. Na Grande BH, o índice de desemprego foi de 6% na comparação mensal. Em junho, havia sido de 5,6%. Já na comparação com julho do ano passado, houve um salto: a taxa cresceu de 4,1% para 6%.

As demissões e a maior procura por emprego provocaram esse movimento. Houve um aumento no desemprego na comparação anual, com o número de desocupados passando de 106 mil em julho do ano passado para 159 mil em julho deste ano. "Aumentou o número de pessoas buscando trabalho, sem que tenha elevado a ocupação para absorver a entrada de pessoas no mercado", disse o analista do IBGE, Antônio Braz.

A explicação é que a população economicamente ativa, ou seja, a proporção da população em idade de trabalhar, atingiu 2.650 mil pessoas em junho, crescimento de 1,4% frente ao mesmo mês do ano passado (36 mil pessoas). O número de ocupados foi de 2.491 mil pessoas, uma redução de 0,7% frente ao mesmo mês de 2014 (-18 mil pessoas).

Entre os grupamentos de atividades no país, os postos de trabalho mantiveram-se estáveis em todos eles, na comparação com junho deste ano. Na comparação com julho do ano passado, houve quedas na oferta de postos de trabalho na indústria (-4%) e na construção (-5,2%). Os itens educação, saúde e administração pública registraram aumento de 4,2% na população ocupada. Na Grande BH, a indústria, que sente os efeitos da desaceleração econômica, foi o setor que registrou os cortes mais expressivos: 42 mil postos a menos em relação a junho do ano passado. Em contrapartida, houve aumento de 20 mil postos no comércio e de 23 mil no setor de educação, saúde e administração pública.

Renda


O rendimento real habitual do trabalhador brasileiro caiu 2,4% em julho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a PME, o rendimento ficou em R$ 2.170,70 em julho deste ano. Em julho de 2014, o rendimento em valores atuais, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), era R$ 2.223,87. Na comparação com junho deste ano, no entanto, o rendimento em julho ficou estatisticamente estável. Na Grande BH, o vencimento atingiu, em julho, R$ 2.003,80 - pequena queda em relação a junho (-0,2%), e diminuição de 2,9% no ano.


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