A capital mineira registrou a maior inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) entre as sete capitais pesquisadas na segunda semana de maio. Os dados, calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foram divulgados nesta terça-feira.
O índice acelerou de 0,86% para 0,95%. Outra alta foi verificada em Porto Alegre, de 0,58% para 0,60%. Por outro lado, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de 1,03% para 0,92%), Brasília (de 0,54% para 0,42%), Recife (de 0,85% para 0,82%), Rio de Janeiro (de 0 67% para 0,50%) e São Paulo (de 0,62% para 0,60%). No geral, o índice recuou de 0,70% para 0,65% em relação à primeira leitura do mês.
Ao todo, o IPC-S integra oito índices, sendo que cinco deles apresentaram aceleração em suas taxas de variação, com destaque para os grupos habitação e transportes, cujas taxas passaram de 1,29% para 1,60%, e de -0,16% para -0,01%, respectivamente.
Segundo a FGV, a análise deste resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos vestuário (1,93%), habitação (1,60%) e saúde e cuidados Pessoais (1,40)%. Em contrapartida, em nível abaixo da média estão os grupos alimentação (0,94%), educação, leitura e recreação (0,34%), despesas diversas (0,22%), transportes (-0,01%) e comunicação (0,19%).
Maiores influências positivas:
Tarifa de eletricidade residencial (de 4,25% para 3,75%)
Taxa de água e esgoto residencial (de 3,51% para 7,52%)
Refeições em bares e restaurantes (de 1,93% para 1,43%)
Condomínio residencial (de 2,77% para 2,61%)
Empregada doméstica diarista (de 0,79% para 2,38%)