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Estado de Minas

Levy diz que destino do Brasil é ter ratings cada vez mais altos

O ministro de Fazenda se esquivou ao ser questionado sobre a decisão da Fitch, que manteve hoje a nota soberana do Brasil, mas rebaixou a perspectiva para negativa e reforçou a confiança em uma resposta econômica do país


postado em 09/04/2015 19:37 / atualizado em 09/04/2015 20:07

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o governo trabalha para que o Brasil tenha ratings cada vez mais altos. A declaração foi dada após reunião com a diretoria da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), nesta quinta-feira, mas o ministro não citou a decisão da Fitch, que manteve hoje a nota soberana do Brasil, mas rebaixou a perspectiva para negativa.

"Tenho confiança de que o destino do Brasil é ter ratings cada vez mais altos. Estamos preparando todas as ações para evitar um decréscimo do rating", afirmou Levy.

Questionado sobre a decisão da Fitch de rebaixar a perspectiva do rating brasileiro para negativa, o ministro disse que o governo está criando todos os mecanismos para usar os mercados de capitais para ter "capacidade de resposta".

"O Brasil está tomando todas as medidas adequadas para chegar onde a gente quer chegar, usando a imaginação, eficiência e os mercados para ter capacidade de resposta", afirmou. Segundo ele, as mudanças em debêntures de infraestrutura que estão sendo anunciadas hoje em uma parceria do BNDES com a Anbima ajudam na retomada dos investimentos e, assim, do crescimento.

Respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de atingir a meta de um superávit primário de 1,2% do PIB, já que a Fitch estima um resultado de 0,9% este ano, Levy foi categórico ao afirmar que "a gente vai cumprir o que tem de cumprir". Segundo ele, no momento o mais importante é criar as condições para a retomada da economia. O ministro comentou que já é possível ver uma melhora na confiança, que seria resultado das ações de ajuste que o governo vem tomando. "São medidas claras, firmes, que contam com a cooperação do Congresso, que vem dando uma resposta vigorosa."

Levy citou o pacto assinado esta semana pelas lideranças da base aliada no Congresso de não apreciar projetos que gerem mais gastos para o governo. "Esse pacto traz uma confiança indispensável para o crescimento do Brasil."

O ministro não quis comentar sobre um possível aumento da alíquota da Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras de 15% para 17%, afirmando apenas que o tema não fez parte da pauta da reunião com a Anbima.


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