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Estado de Minas

Volvo confirma fim da produção de linha de máquinas em SP, mas nega demissões


postado em 05/02/2015 15:01 / atualizado em 05/02/2015 15:13

A fabricante sueca Volvo confirmou nesta quinta-feira, o fechamento de sua linha de produção de retroescavadeiras e motoniveladoras em Pederneiras (SP). Em novembro do ano passado, a companhia já havia afirmado que, como parte dos planos globais para melhorar o lucro e reduzir custos, a divisão de equipamentos de construção descontinuaria a produção nos EUA, Brasil e Polônia, que futuramente será transferida para a China, sob a marca SDLG.

Segundo a companhia sueca, as atuais linhas de retroescavadeiras e motoniveladoras sob a marca Volvo têm tecnologia avançada e usos específicos, voltando-se para um segmento de mercado relativamente pequeno. No fim do ano passado, a companhia havia informado que, junto com outras medidas para melhorar a eficiência, as mudanças na divisão de equipamentos de construção resultariam em uma redução de mil postos de trabalho em todo o mundo.


Procurada, a assessoria de imprensa da Volvo no Brasil disse que por enquanto não há nenhuma previsão de demissão na unidade de Pederneiras, já que os trabalhadores das linhas que serão descontinuadas podem ser absorvidos por outras linhas na mesma unidade. A fábrica de Pederneiras também produz carregadeiras, escavadeiras, compactadores de solo e caminhões articulados. A fábrica tem atualmente 663 funcionários.

A empresa diz que a paralisação na produção de retroescavadeiras e motoniveladoras será feita gradualmente ao longo deste ano e garante que continuará fornecendo suporte técnico, serviços e peças de reposição.

A companhia também informou que, em função da transição para a nova linha de caminhões Volvo FH e Volvo FM, "assim como o baixo nível de encomendas", as operações brasileiras dessa divisão passarão por semanas adicionais de parada na produção no primeiro trimestre.

A fabricante afirma que em 2014 o mercado brasileiro de caminhões pesados encolheu 11%, para 92.665 unidades, em função da fragilidade na atividade econômica e mudanças em condições importantes, como os programas de financiamentos subsidiados do governo, com juros e entradas maiores.

"Isso significa que o mercado local vai ter um começo fraco em 2015", diz. A empresa afirma que o mercado brasileiro este ano deve ter uma demanda total de 75 mil caminhões, ante previsão anterior de 85 mil unidades. A Volvo também diz que o mercado de ônibus urbanos no Brasil está "lento", enquanto no segmento de ônibus rodoviários está "se recuperando gradualmente".

Além da unidade em Pederneiras, a Volvo tem um complexo com cinco fábricas em Curitiba, que tem cerca de 4 mil funcionários e produz caminhões, chassis de ônibus, motores, caixas de câmbio e cabines.


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