O dólar mudou de direção e passou a operar em queda ante o real na tarde desta quarta-feira, depois de abrir em alta pelo sexto dia seguido. Por volta das 15h40, a moeda norte-americana caía 1,34%, a R$ 2,6988 na venda. Pela manhã, a divisa atingiu a máxima de R$ 2,75 e na véspera, alcançou R$ 2,76. Foi a quinta alta consecutiva e, de novo, o maior patamar em quase 10 anos.
Investidores seguem atentos ao tombo da moeda russa, a baixa dos preços do petróleo, além das dúvidas em relação ao programa de intervenção do Banco Central (BC) para frear a moeda norte-americana. Atualmente, o BC leiloa US$ 200 milhões por dia para segurar a divisa. Segundo o presidente do BC, Alexandre Tombini, o montante diário ficará entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões no próximo ano.
Bovespa em alta
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue em alta com o bom desempenho das ações da Petrobras, que registravam ganhos de mais de 5%. Por volta das 15h40, o principal índice da bolsa paulista, Ibovespa, subia 4,34%, a 49.047 pontos.
Hoje, o futuro ministro da Fazenda Joaquim Levy não descartou a elevação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), imposto que incide sobre os combustíveis. Ele disse que o aumento "é uma possibilidade". A informação foi dada durante entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo de Televisão. Levy afirmou ainda que as medidas em planejamento prevêem estancar e reduzir gastos, além do aumento de impostos.