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Estado de Minas

Pnad 2013 contém erros extremamente graves, informa IBGE

O IBGE informou que vai apresentar reestimativa de alguns dados


postado em 19/09/2014 18:49 / atualizado em 19/09/2014 19:51

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou nesta sexta-feira, erros em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), referente ao ano de 2013. Os erros ocorreram no processo de expansão da amostra em sete estados - CE, PE, BA, MG, SP, PR e RS. "A pesquisa continha erros extremamente graves. Nos cabe pedir desculpas a toda sociedade brasileira", afirmou a presidente do instituto, Wasmália Bivar, em tom de desabafo. O IBGE informou que vai apresentar reestimativa de alguns dados divulgados na quinta-feira.

As maiores alterações ocorreram no índice de Gini, que mede a desigualdade. Antes, o índice de Gini a partir da renda do trabalho apontava um resultado de 0,498 em 2013, contra 0,496 em 2012. Agora, o índice de 2013 foi revisado para 0,495. "Houve desconcentração de renda, ainda que pequena", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.

O Índice de Gini calculado a partir da renda domiciliar passou de 0,499 em 2012 para 0,497 em 2013, com a revisão. Já o índice calculado a partir da renda total caiu de 0,505 em 2012 para 0 501 no novo dado. "No índice da renda total, houve queda (da desigualdade). Nos outros, houve estabilidade", afirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

A Pnad é uma pesquisa por amostragem probabilística, deste modo, para a geração dos resultados, é necessário definir fatores de expansão ou pesos que são associados a cada unidade selecionada para a amostra (domicílios e seus moradores).


Estes pesos são obtidos através do plano amostral da pesquisa, que leva em conta as probabilidades de seleção dos municípios, setores e domicílios da amostra e são calibrados pelo total populacional oriundos da projeção de população nos diferentes níveis geográficos de divulgação.

"A Pnad divulga resultados para cada Unidade da Federação (UF) e para nove Regiões Metropolitanas, a saber, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Nas UFs dessas nove Regiões Metropolitanas, a calibração é feita considerando a projeção de população para a Região Metropolitana da capital e para o restante da UF, separadamente. No Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul existem outras Regiões Metropolitanas, além daquelas que contêm os municípios das capitais".

No processo de expansão da amostra da Pnad 2013, foi utilizada, equivocadamente, a projeção de população referente a todas as áreas metropolitanas em vez da projeção de população da Região Metropolitana na qual está inserida a capital.

Ao constatar esse erro o IBGE tomou imediatamente as seguintes providências: recalculou os novos fatores de expansão; as estimativas de indicadores; e refez o plano tabular, com suas respectivas precisões. Os resultados da Pnad 2013 e os microdados referentes às variáveis dos pesos foram substituídos e estão disponíveis no portal do IBGE na internet.

Com Agência Estado


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