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Estado de Minas

Qualidade de dívida pública está melhorando, diz Holland


postado em 27/06/2014 14:01 / atualizado em 27/06/2014 14:48

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, afirmou nesta sexta-feira, que a qualidade da dívida pública bruta e líquida do País deve seguir melhorando, mesmo no caso de um aumento de até 0,5% em 2014.

Ele apontou a compra de papéis brasileiros da dívida por estrangeiros e o alongamento dos prazos como reflexo dessa melhoria. "Imagina que a dívida líquida estável em 34% é um indicador muito importante, porque está havendo uma melhoria no perfil da dívida", disse, durante a divulgação do 10º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

Segundo Holland, o fato de a dívida manter o nível em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) melhora "sistematicamente" essa qualidade, principalmente num cenário internacional de aumento das dívidas em países desenvolvidos. "Mesmo que ela venha a subir alguma coisa, seria um traço sem relevância analítica em relação à mudança que está acontecendo no Brasil. Em vários países há o crescimento da dívida e estamos muito longe desse cenário", disse.


O secretário destacou que os investimentos em infraestrutura liderados pelo PAC são positivos para garantir crescimento econômico mesmo com a inflação acima de 6% neste ano. "Estamos apoiados numa literatura que diz que investimento em infraestrutura melhora a economia do país", disse.

Entre 2011 e 2013, segundo o secretário, a economia cresceu em média 2,5%, enquanto os investimentos cresceram 5,7%, acima do consumo. "Isso é um quadro novo no Brasil", afirmou. Segundo ele, não existe investimento prospectivo sem um mercado de consumo dinâmico. "Acreditamos muito no PAC. Os investimentos são atrativos, rentáveis e a demanda existe." Holland disse ainda que as concessões pressionam menos o orçamento e fomentam o mercado de capitais.

Segundo ele, o governo contratou quase R$ 400 bilhões em investimentos de 2011 a 2017. Com isso, será possível que o investimento saia de um patamar de 18% a 18,5% do PIB para 24% nos próximos anos, um nível "interessante". De acordo com ele, o preço do investimento caiu nos últimos anos e deve continuar a diminuir. "Certamente essa combinação de investimentos de longo prazo vai permitir ao Brasil cada vez mais crescer sua produtividade", afirmou.

Argentina

Sobre a crise pela qual passa a Argentina, em razão do risco de calote, o secretário considera que não deve haver impacto sobre o País. "Não vislumbramos impacto sobre a economia brasileira", afirmou. Ele informou que o governo está acompanhando as discussões e dará o apoio que for preciso ao país vizinho. A Justiça americana condenou a Argentina a pagar credores que ficaram de foram das duas renegociações de dívidas feitas em 2005 e 2010, após o calote de 2001.


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