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Estado de Minas

Seade/Dieese mostra aumento no número de autônomos


postado em 25/06/2014 13:37 / atualizado em 25/06/2014 14:59

A taxa de desemprego recuou ligeiramente na Região Metropolitana de São Paulo de maio para abril (de 11,6% para 11,4%). O resultado, influenciado pela diminuição da população economicamente ativa, é considerado como estabilidade. Mas a abertura do dado positivo mostra que, no mês passado, o total de trabalhadores com carteira assinada diminuiu 1,8%, enquanto o número de autônomos aumentou 0,5%.

São 96 mil trabalhadores a menos no setor privado com registro em carteira e 7 mil autônomos a mais, vivendo na Grande São Paulo, mostra a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) apurada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).


"Os últimos dois meses foram ruins em termos de qualidade da ocupação", diz o coordenador da pesquisa na Região Metropolitana de São Paulo, Alexandre Loloian. Ele aponta que o total de trabalhadores com carteira vem caindo nos últimos dois meses, enquanto os que trabalham para o setor privado sem carteira aumentaram em número de março para abril e se mantiveram estáveis na passagem para maio.

"Se o mercado de trabalho não está bom, as pessoas buscam alternativas através dos próprios negócios", afirmou, mencionando que a alta do número de autônomos também foi registrada pelo segundo mês consecutivo em maio.

Já a economista Ana Maria Belavenuto, do Dieese, responsável pela análise da pesquisa nas seis regiões metropolitanas do País pesquisadas, diz que ainda há uma tendência de formalização do mercado, que só se reverteria com "uma crise muito profunda". No entanto, a percepção, diz a técnica, é de que de há uma tendência de crescimento dos autônomos. "Vemos um leve declínio, desde fevereiro, dos trabalhadores com carteira assinada na pesquisa das seis regiões, mas ainda superior em relação a 2013", destaca Ana Maria.

Tanto na análise de São Paulo, como na nacional, foi observada diminuição na população economicamente ativa (PEA) e relativa estabilidade no nível de ocupação. É a conjunção dos fatores que leva a ligeiros recuos, na margem, na taxa de desemprego. No caso na pesquisa das seis regiões, a taxa de desemprego saiu de 11,1% em abril para 10,9% em maio. "Há uma maioria que não está pressionando o mercado de trabalho", diz Ana Maria.


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