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Estado de Minas

Brasil tem vantagem na Copa como país sede em levantamento realizado pela PwC

A consultoria analisou as determinantes para evidenciar as possibilidades de sucesso no torneio: força dos times, fator sede, grupos da morte e países que superam e frustram expectativas


postado em 11/06/2014 16:18 / atualizado em 11/06/2014 16:49

Falta um dia para a Copa do Mundo e o interesse em saber o que pode garantir o sucesso de uma seleção no torneio mundial fica ainda mais evidente. Enquanto o Brasil se prepara para a abertura, em São Paulo, um estudo da PwC, com base na “econometria”, avaliou a possibilidade de sucesso ou fracasso das maiores seleções de futebol do mundo com base em uma série de variáveis. A consultoria analisou uma série de determinantes para evidenciar as possibilidades de sucesso no torneio: força dos times, fator sede, grupos da morte e países que superam e frustram expectativas.

“Em análises anteriores das Olimpíadas, nós encontramos uma forte ligação entre o total de medalhas e o tamanho da economia de cada país. Porém, esta relação não se aplica à Copa do Mundo. Ao invés disso, o número de jogadores profissionais em cada país, o interesse nacional pelo futebol, a tradição neste esporte e o desempenho recente de cada equipe têm influência no resultado”, diz o economista da PwC UK Dan Broadfield, um dos responsáveis pelo levantamento.


O resultado da análise de todas as variáveis é o Índice PwC da Copa do Mundo – uma avaliação qualitativa da capacidade relativa de cada país. Isto indica claramente que o Brasil é um dos favoritos este ano, devido à tradição no futebol e à vantagem de ser o país sede do campeonato, porém a Alemanha, a Argentina e a Espanha virão com força. Enquanto isso, a Inglaterra ocupa o oitavo lugar no índice. A explicação é que o time enfrentará uma batalha para vencer em seu grupo, devido aos fortes rivais como Itália e Uruguai.

A história do campeonato mostra ainda que, muitas vezes, países sede avançam pelo menos duas rodadas a mais do que se não fossem sede. Também existe o efeito positivo causado pelo apoio da torcida e condições climáticas familiares, o que oferece uma vantagem a times sul-americanos. Uma estatística interessante: um país europeu nunca venceu uma Copa do Mundo sediada na América, enquanto países latino-americanos alcançaram o feito contrário uma única vez– o Brasil venceu a Copa na Suécia em 1958.

Há opiniões divididas em relação a qual é o “Grupo da Morte” para a Copa do mundo de 2014, com os Grupos D e G sendo considerados os mais fortes de acordo com os dados do índice da PwC. John Hawksworth, economista chefe da PwC UK, comenta que “o Grupo D tem a maior pontuação em nosso índice. Portanto, é o candidato mais forte a “Grupo da Morte”. Isto reflete a longa tradição do futebol no Uruguai, Inglaterra e Itália – três países ranqueados nas dez primeiras posições na tabela geral de todas a Copas do Mundo que, juntos, venceram sete das últimas 19 copas.



O estudo da PwC estabelece variáveis que explicam as diferenças das performances na Copa em diversos países. Elas são: número de jogadores de futebol registrados, participação em jogos de alta divisão, número de tentativas para sediar a Copa do Mundo e se o país é da Europa ou América do Sul. O modelo mostra o número de pontos estimados para cada país em comparação com os números reais de pontos, o que indica se um país frustrou (underachievers) ou superou as expectativas (overachievers).



O Brasil é o país que mais superou expectativas, acumulando 95 pontos a mais do que nossa estimativa. É o país que teve um sucesso consideravelmente maior do que outros países com um número similar de jogadores registrados e participações de clubes em grandes campeonatos.

A reputação da Inglaterra em meio a países que frustraram expectativas é justificada pelo fato de que eles acumularam 26 pontos a menos do que o estimado no modelo. Porém, o país que mais frustrou expectativas é os EUA, que deveriam ter acumulado 76 pontos a mais de acordo com o modelo, devido à abundância de jogadores registrados e ao fato de que eles sempre se candidatam para sediar o campeonato. No entanto, é importante considerar que esta estimativa não leva em conta o fato de que a proporção de jogadoras femininas registradas nos EUA é maior que a de outros países. Isso se reflete no fato de que o país se saiu bem melhor na Copa do Mundo Feminina.


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