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Estado de Minas

FMI prevê ritmo lento de crescimento na América Latina


postado em 12/04/2014 00:12 / atualizado em 12/04/2014 07:24

A América Latina deve continuar em marcha lenta, de acordo com previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI). As exportações até devem crescer, estimuladas pela maior expansão dos Estados Unidos, mas a queda dos preços internacionais das commodities e condições financeiras mais duras no mercado externo tendem a pesar negativamente na atividade doméstica. O investimento privado deve seguir baixo, em meio aos problemas na infraestrutura. As previsões foram feitas pelo diretor do fundo para o Hemisfério Ocidental, Alejandro Werner.

Segundo ele, mais do que nunca, os países da região devem ter velocidades diferentes de crescimento. Ele menciona as previsões de baixo crescimento para Argentina e Venezuela. Já Colômbia e Peru devem ser destaques de expansão. O México, depois de crescer apenas 1,1% no ano passado, deve se recuperar e crescer 3% este ano. No Brasil, a baixa confiança do empresariado deve seguir contribuindo para o nível fraco de investimento privado e o crescimento econômico deve continuar sem brilho. O FMI voltou a rebaixar a previsão de expansão do Brasil e prevê alta de 1,8% do PIB este ano. O país deve avançar no ajuste fiscal e no controle da inflação. Uma das decepções na região é o comportamento recente do investimento privado, não apenas no Brasil, mas em outros países

Werner cita que ocorreu uma desaceleração importante na América Latina. O crescimento real nos seis principais países da região baixou do nível de dois dígitos em 2010 para menos de 5% em 2013 e deve recuar para menos de 3% este ano. A América Latina como um todo deve crescer 2,5% neste ano. Em 2013 a alta foi de 2,7%. A região deve ficar abaixo da média dos países emergentes, de 4,9%, e dos desenvolvidos, de 3,6%. Werner alerta para riscos que rondam as economias da América Latina, tanto externos como internos. A desaceleração no crescimento da China deve contribuir para manter em queda os preços das commodities pelos próximos dois anos, o diretor do fundo. Ele ainda acredita que há o risco de um recuo ainda mais forte nos Os países emergentes devem se erguer e contar com seus próprios escudos para se proteger de turbulências finapreços desses produtos, caso a China cresça menos que o previsto.

Por conta própria nceiras provocadas pelo fim gradual dos estímulos que o banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), tem oferecido à economia americana nos últimos anos. Os efeitos colaterais do processo, chamado tecnicamente de normalização da política monetária, está no cerne das preocupações do FMI com as nações em desenvolvimento, pelo seu potencial de gerar volatilidade nos mercados, acentuar desequilíbrios internos e desacelerar o crescimento. O fundo recomenda mais coordenação global entre os bancos centrais para mitigar danos. Mas as nações ricas têm sido explícitas na posição de que mantêm seu foco em riscos e necessidades domésticas.

“Sei que isso (a política monetária expansionista americana) é desconfortável para várias economias no mundo. Há efeitos sobre nós também. Obviamente tentamos estar atentos aos efeitos que a política dos países emergentes têm na nossa economia e aqueles que a nossa política tem na economia deles. Mas nosso mandato e nossa responsabilidade são com os EUA” afirmou ontem Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, umas das 12 instituições que compõem o sistema monetário americano.

 

Efeito EUA
Outro risco importante é a mudança da política monetária dos Estados Unidos, que pode provocar “crescente volatilidade” nos fluxos internacionais de capital, sobretudo em países com maior fragilidade nas contas externas, alta inflação e espaço limitado de manobra nas políticas econômicas, afirma Alejando Werner, sem citar nomes. Pelo lado doméstico, fracas posições nas contas fiscais são uma “importante vulnerabilidade”. Em alguns países, é preciso, ainda, monitorar o aumento do endividamento das empresas. Werner não citou o Brasil, mas no relatório Estabilidade Financeira Global o FMI menciona preocupação com o passivo corporativo na economia brasileira.

 

e mais...

Ostentação na mira
A Superintendência da Receita Federal em Minas Gerais realizou na manhã de ontem uma operação de repressão batizada de Operação Ostentação. O objetivo foi a verificação da regularidade fiscal de mercadorias importadas dos Estados Unidos, colocadas à venda em Belo Horizonte. Os alvos foram cinco lojas localizadas em áreas nobres da capital que comercializam roupas e outros artigos de origem estrangeira. Durante a operação foram apreendidas roupas, bolsas, perfumes, relógios e óculos. As mercadorias retidas somaram valor estimado de R$ 210mil e foram guardadas em 49 caixas.

 

ITBI congelado
O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) recebeu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade e concedeu liminar para manter a alíquota do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) de Belo Horizonte em 2,5%. O valor seria aumentado para 3% a partir de maio, o que representaria uma alta de 20% no tributo. A ação foi iniciativa de cerca de 20 associações com participação da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) e outras entidades. Em oposição ao aumento, a CMI/Secovi-MG reuniu cerca de 800 assinaturas em uma petição pública que foi entregue à Prefeitura de Belo Horizonte. 

 

Novo Samsung
O mais novo lançamento da Samsung, o Galaxy S5, já pode ser encontrado a partir de hoje nas lojas das operadoras Vivo, Claro, Oi e Tim em algumas lojas de São Paulo. Em Belo Horizonte, o novo smartphone será comercializado nas lojas da Claro partir de segunda feira e terá preços a partir de R$ 999 no plano Claro On-line 5GB, mais 400 minutos, torpedos e DDD. Já na Tim, o aparelho chegará na capital a partir do dia 26, por R$ 1.999 nos planos pós-pagos. A Oi promete trazer o Samsung S5 para o mercado belo-horizontino no fim de abril, com preços a partir de R$ 1.599 no plano Oi 800 Smartphone. Nas lojas da Vivo ele poderá ser encontrado por R$ 1.499 no plano Vivo Smartphone Ilimitado 400 4G. 


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