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Estado de Minas

Aeroporto Industrial de Confins é inaugurado e deve atrair US$ 100 mi em investimentos

Lançamento acontece quase uma década depois de seu anúncio


postado em 15/03/2014 06:00 / atualizado em 15/03/2014 07:12

O aeroporto industrial de Confins , primeiro inaugurado no país, saiu do forno oficialmente nessa sexta-feira depois de quase uma década de seu anúncio e a expectativa é de que, a partir de julho de 2015, empresas que atuam em segmentos de tecnologia avançada estejam exportando produtos de alto valor agregado produzidos em regime especial de alfândega e tributação, com suspensão dos impostos federais, estaduais e municipais. Localizado no sítio do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, em área de 8 mil metros quadrados, o terminal já conta com cerca de 20 empresas interessadas na operação, sendo que pelo menos duas delas são mineiras. O empreendimento deve atrair perto de US$ 100 milhões em investimentos.

 O aeroporto industrial foi inaugurado elo governador Antonio Anastasia. Entre as empresas interessadas em operar em Confins, existem empreendimentos nos segmentos aeroespacial, equipamentos eletrônicos, ciências da vida, tecnologia da informação, sendo grupos de capital internacional e também empresas nacionais. As mineiras Nanum Nanotecnologia e a Clamper (dispositivos elétricos), localizadas a cinco quilômetros do aeroporto de Confins, em Lagoa Santa, estão na lista das interessadas em transferir suas operações para a área. Ambas as empresas já operaram durante dois anos, entre 2006 e 2008, no regime de aeroporto indústria dentro de um projeto piloto no Terminal de Cargas de Confins, com geração aproximada de 200 empregos.



“Se o consórcio AeroBrasil mantiver a mesma proposta do governo do estado, temos interesse em nos transferir para o aeroporto industrial. Além da facilidade na redução tributária, está a questão logística”, aponta o presidente das empresas Ailton Ricaldoni. Segundo o executivo, a Nanum exporta 100% de sua produção e a Clamper, 12%.

A partir de agosto, o consórcio AeroBrasil, que vai administrar o aeroporto de Confins, deve começar o processo de negociação com os grupos interessados. “Minas ganha muito. Vamos exportar em aviões pequenos objetos caros, gerando empregos qualificados”, disse Anastasia. De acordo com o governador, o estado terá condições de suprir as empresas com mão de obra, além de dar um passo importante em direção da diversificação da economia.

Menos burocracia

As empresas de alta tecnologia instaladas no aeroporto vão ganhar em rapidez com a redução da burocracia e logística favorável. Também ganham competitividade com a suspensão tributária de impostos voltados somente para exportação, já que o ambiente produtivo é beneficiado por lei que concede as isenções. Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, destaca o sistema especial de alfândega. “A Receita Federal vai controlar de forma eletrônica zonas aduaneiras de processamento especial, processo avançado que já acontece em diversos países do mundo. O aeroporto industrial deve atrair US$ 100 milhões em investimentos”, calcula. Além de empresários, participaram do evento representantes do Banco Mundial, das maiores companhias aéreas brasileiras e fabricantes como Boeing e Embraer.


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