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Estado de Minas

Porcentual de famílias endividadas no país cai para 62,7% em fevereiro

Em janeiro, essa fatia de brasileiros endividados era de 63,4%


postado em 26/02/2014 11:29 / atualizado em 26/02/2014 11:34

O porcentual de famílias endividadas caiu a 62,7% em fevereiro, mostrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em janeiro, essa fatia era de 63,4%. O resultado, no entanto, é maior do que o verificado em fevereiro de 2013, quando 61,5% das famílias relataram ter dívidas.

Na contramão do endividamento, a inadimplência registrou leve aumento em fevereiro, para 19,7%. Em janeiro, os que tinham dívidas ou contas em atraso eram 19,5%. "Os gastos extras e os reajustes de preços e tarifas que ocorrem em início de ano podem ter influenciado essa alta", disse a CNC. Ainda assim, a parcela dos inadimplentes se mantém menor do que em fevereiro do ano passado, de 22,1%.

O destaque da pesquisa, segundo a CNC, foi a constatação de que as famílias brasileiras estão com mais condições de deixar de ser inadimplentes. O porcentual de famílias que não terão condições de quitar seus débitos em atraso atingiu 5,9% neste mês, o menor patamar da série histórica da Peic. Em janeiro deste ano, essa fatia era de 6,5%, e em fevereiro de 2013, de 7%.


Renda comprometida

Apesar da queda no porcentual de famílias endividadas de janeiro para fevereiro deste ano, as contas parecem consumir uma fatia maior da renda. Segundo a CNC, na média 30,9% dos rendimentos são destinados para quitar dívidas. Essa parcela era de 29,8% em janeiro e de 29% em fevereiro de 2013.

Há ainda, segundo a CNC, um contingente de 22,5% das famílias endividadas que relatam ter mais da metade da renda comprometida com contas a pagar. O tempo médio de dívida, entretanto, aumentou para 6,9 meses em fevereiro, sendo que 30,3% das famílias dizem ter dívidas por mais de um ano.

O aumento do tempo médio pode ser consequência do aumento em porcentual de dívidas com financiamento imobiliário (de 4,4% em fevereiro de 2013 para 8,1% neste mês) e de automóvel (10,7% para 13,6%, em igual comparação). Perderam espaço o crédito pessoal (11,3% para 9%, na mesma base) e carnês (21,5% para 17,2%).


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