(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Prévia do PIB indica crescimento de 2,5% em 2013

Em dezembro, o indicador caiu 1,35%, após registrar queda de 0,64% em novembro ante outubro


postado em 14/02/2014 09:42 / atualizado em 14/02/2014 10:10

A economia brasileira cresceu 2,52% em 2013, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O índice ficou acima do esperado pelo mercado financeiro, que previa um crescimento de 2,24% em 2013, segundo último relatório divulgado pelo Banco Central. Em dezembro, o próprio BC 

reduziu a projeção de crescimento da economia, este ano, de 2,5% para 2,3%. É importante observar, no entanto, que o índice oficial de crescimento da economia do ano passado só deverá ser divulgado pelo IBGE no fim deste mês.


Em dezembro, o indicador caiu 1,35%, após registrar queda de 0,64% em novembro ante outubro. Os dados de dezembro foram influenciados pelos resultados da produção industrial e do comércio, que tiveram retração no fim do ano passado, conforme informou recentemente o IBGE.

O IBC-Br é uma forma de avaliar como está a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária. O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica.

PIB é um indicador para medir a atividade econômica do país. Quando há queda de dois trimestres consecutivos no PIB, a economia está em recessão técnica. Os economistas costumam dizer que o PIB é um bom indicador de crescimento, mas não de desenvolvimento, que deveria incluir outros dados como distribuição de renda, investimento em educação, entre outros aspectos.


O PIB pode ser calculado de duas maneiras. Uma delas é pela soma das riquezas produzidas dentro do país, incluindo nesse cálculo empresas nacionais e estrangeiras localizadas em território nacional. Nesse cálculo entram os resultados da indústria (que respondem por 30% do total), serviços (65%) e agropecuária (5%). Entra no cálculo apenas o produto final vendido. Exemplo: uma geladeira e não o aço utilizado em sua fabricação.

Resultados tímidos

Ontem, o IBGE informou que as vendas no comércio varejista brasileiro cresceram 4,3% em 2013, menor percentual anual de crescimento desde 2003, quando foi verificada queda de 3,7%. Em dezembro, a queda foi a primeira registrada desde fevereiro de 2013.

Já na indústria registrou um declínio surpreendente de 3,5% em dezembro. A queda mais acentuada foi em veículos automotores, de 17,5%, pressionada principalmente pela concessão de férias coletivas em várias empresas do setor. O recuo representa o segundo resultado negativo consecutivo do indicador e a maior queda da série desde dezembro de 2008 (-12,2%). No acumulado no ano de 2013, a atividade industrial cresceu 1,2% frente a igual período do ano anterior. Em 2012, a produção havia caído 2,5% e em 2011 tinha apresentado ligeira variação positiva de 0,4%. (Com Agências)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)