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Estado de Minas

Empreendedoras salvam o emprego no Brasil

Empresas de alto crescimento criam mais da metade dos postos de trabalho no país de 2009 a 2011, segundo o IBGE


postado em 19/11/2013 06:00 / atualizado em 19/11/2013 07:57

As empresas de alto crescimento (EAC) foram responsáveis pela criação de 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado de 2009 a 2011, equivalente a 56% dos empregos criados por companhias com uma ou mais pessoas assalariadas. No período, essas empresas registraram um aumento de cerca de 170% no número de vagas. Os dados são da pesquisa Estatística de Empreendedorismo, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor das indústrias de transformação destaca-se como o maior gerador de ocupações assalariadas entre as empresas de alto crescimento orgânico, com 577,5 mil vagas. Quando observados os dados regionais, Minas Gerais aparece com a segunda maior concentração de filiais de empresas de alto crescimento, 9,4% de unidades locais, 10,3% de unidades locais únicas e 10,3% de unidades locais sede, atrás apenas de São Paulo, com 30, 31,4% e 30,5%, respectivamente.

“Minas tem muitas empresas ligadas à indústria da transformação que foi a que mais contribuiu para a geração de ocupações assalariadas. Por isso aparece até na frente do Rio de Janeiro”, explica o analista do IBGE em Minas, Antonio Braz. Ainda de acordo com ele, os dados já eram esperados, uma vez que a indústria de transformação responde por grande parte das empresas que foram usadas para driblar a crise de 2008 e 2009, aproveitando as oportunidade dos nichos de mercado e o aumento da renda dos brasileiros.


ARROJADAS


Uma empresa é considerada EAC quando tem 10 ou mais funcionários assalariados depois ter registrado crescimento de pelo menos 20% no pessoal ocupado assalariado nos três anos anteriores. As de alto crescimento orgânico (EAC orgânico) são aquelas que tiveram aumento no seu pessoal ocupado assalariado por causa de novas contratações e não apenas por fusões ou incorporações. Essas empresas geraram 2,8 milhões de vagas, o mesmo que 48,5% do total de postos criados por companhias com pessoal ocupado assalariado. Do total de EAC, 34.106 eram do tipo orgânico, em que o aumento do pessoal assalariado resulta de novas contratações. Essas empresas cresceram 3,8% em 2011.

O setor de atividades administrativas e serviços complemetares, assim como a construção civil, continua sendo uma grande base para esse crescimento. Segundo a pesquisa, entre as empresas de alto crescimento orgânico foram geradas 542,2 mil ocupações por causa das atividades administrativas e serviços complementares e 516,9 na construção.

Quando o foco é nas regiões metropolitanas, as que mais geraram empregos em 2011 foram: São Paulo, com 340,4 mil; Rio de Janeiro, com 146,6 mil; e Belo horizonte, com 101 mil. Além dessas áreas, também se destacaram cidades paulistas e mineiras não pertencentes a nenhuma região metropolitana, que geraram 209,7 mil e 89,5 mil postos de trabalho, respectivamente. “O Vale do Aço, por exemplo, se destaca nesse número pela grande quantidade de empresas relacionadas à siderurgia, que movimenta a economia do estado”, completa Antonio Braz.


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