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Estado de Minas

Corte de estímulo do Fed pressiona emergentes, diz BoK


postado em 06/11/2013 03:55 / atualizado em 06/11/2013 08:53

O vice-presidente do Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês), Gyu Woon Choi, advertiu nesta terça-feira que os países emergentes enfrentarão efeitos significativos, mas diferentes desafios políticos, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) começar a reduzir o seu programa de compra mensal de ativos avaliado em US$ 85 bilhões.

Segundo Choi, que também é diretor do Instituto de Pesquisas Econômicas do país, quando o Fed começar a reduzir o seu programa de estímulos, será acionado um "portfólio de reequilíbrio global", acompanhado de uma desalavancagem generalizada.

Para o vice-presidente do BoK, os países emergentes serão particularmente atingidos.

"O consequente aumento da taxa de juros irá exercer uma pressão ascendente sobre as

taxas de câmbio dos outros países, fazendo com que os bancos centrais tenham uma escolha difícil", afirmou Choi.

De acordo com ele, alguns bancos centrais devem aumentar as suas taxas de juros em

resposta ao Fed "para moderar a desvalorização da moeda e as saídas de capital".

O vice-presidente da autoridade monetária sul-coreana avalia que uma resposta alternativa dos bancos centrais seria se concentrarem nas necessidades domésticas e manter as taxa de juros baixas.

"Manter as taxas de juros relativamente baixas poderia enfraquecer a moeda e levantar as preocupações sobre a estabilidade financeira", avaliou Choi.

Outra opção seria recorrer às reservas cambiais para defender as suas moedas, enquanto as políticas monetárias domésticas continuam acomodatícias. Choi disse que algumas economias emergentes "não tem espaço suficiente para a manobra política".


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