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Estado de Minas

Dólar fecha em alta de quase 1% com crescimento do PIB dos EUA


postado em 29/08/2013 18:22

O dólar fechou em alta de quase 1%, nesta quinta-feira, em meio a sinais renovados de fortalecimento da economia dos Estados Unidos, após divulgação do PIB - que cresceu a uma taxa anual de 2,5% no segundo trimestre - que ofuscaram atuações do Banco Central. A moeda norte-americana terminou em alta de 0,94%, a R$ 2,3701, perto da máxima do dia, de R$ 2,3767. Na semana, a valorização é de 0,71% e no mês, de 3,84%. No ano a moeda já subiu 15,91%.

O Banco Central (BC) anunciou para hoje à tarde, leilões de venda de dólares com compromisso de recompra. A operação não faz parte da programação diária feita pelo BC. De acordo com comunicado ao mercado, os leilões totalizaram, no máximo, US$ 1 bilhão. As operações de venda do BC serão liquidadas no dia 3 de setembro deste ano. As liquidações de compra estão previstas para 2 de dezembro deste ano e 3 de fevereiro de 2014.

Mais cedo, o BC já havia feito intervenção no mercado de câmbio por meio de leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Essa operação, que totalizou US$ 498,2 milhões, faz parte da programação diária do BC.

Pela programação do BC, de segunda a quinta-feira serão feitos leilões de swap cambial, com oferta de cerca de US$ 500 milhões por dia. Às sextas-feiras, haverá oferta de até US$ 1 bilhão, por meio dos leilões de venda com compromisso de recompra. Quando anunciou essa programação, no dia 22 deste mês, o BC informou que faria leilões adicionais sempre que julgasse apropriado.

Desde o fim de maio, o sistema financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Com menos dólares em circulação, a cotação da moeda norte-americana fica mais alta em todo o mundo.

A instabilidade agravou-se na semana passada, quando foi divulgada a ata da reunião de julho do Fed. No documento, os diretores do Banco Central americano não estipularam uma data, mas confirmaram que pretendem acabar com as injeções mensais de dólares até meados do próximo ano.

Com Agência Brasil


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