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Estado de Minas

Arrocho nas contas públicas ficará abaixo de R$ 15 bilhões


postado em 05/07/2013 06:00 / atualizado em 05/07/2013 08:50

O governo caiu na real. Os ministérios do Planejamento e da Fazenda estão prontos para revisar o crescimento do ano para baixo. O Produto Interno Bruto (PIB) de 2013, segundo técnicos da equipe econômica, deve ser inferior a 3%, mais próximo dos números do Banco Central – uma expansão de 2,7%. O cálculo ainda não está terminado, mas devido a essa correção, e a expectativa menor de receitas, o decreto de contingenciamento que será publicado até a próxima quinta-feira trará um aperto fiscal extra menor que o esperado. O arrocho nas contas públicas ficará abaixo dos R$ 15 bilhões.

O esforço do governo para cortar gastos visa convencer o BC a um aperto menor nos juros básicos (Selic). Atualmente, em 8% ao ano, a taxa, segundo previsões de especialistas, pode chegar a 10% até o fim de 2013. O Palácio do Planalto e o Ministério da Fazenda querem minimizar o impacto desse aperto monetário na economia e evitar uma desaceleração ainda mais forte no país. Essa economia de recursos vem ainda no sentido de ancorar expectativas no mercado financeiro e recuperar a credibilidade da gestão econômica.


Hoje, quando for divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, a inflação em 12 meses deverá ficar novamente acima da meta, superior a 6,5%. Essa situação deixa ainda o governo em alerta e o coloca na mira de críticas de economistas do setor privado e da população. A boa notícia, porém, é que o indicador no mês apresentará variação inferior à observada em maio. A previsão do mercado é de que a carestia de junho fique entre 0,33% e 0,35% – ante 0,37% no mês anterior.

 “A questão fiscal é muito importante. Pode dar alguma ajuda, mas o que se viu até o momento é um posicionamento expansionista. A expectativa é que na próxima semana, com a divulgação do decreto de contingenciamento, haja um maior alinhamento dessas políticas monetária e fiscal”, ponderou Guilherme Maia, economista da Votorantim Corretora.

CNI A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, que recuou de 3,2%, em abril, para 2%. A previsão para a produção do setor recuou de 2,6% para 1%.


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