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Estado de Minas

Dólar volta a subir, mesmo após queda com isenção do IOF

No início do pregão, o dólar era negociado a R$ 2,0950, recuo de 1,97%, no balcão


postado em 05/06/2013 12:25 / atualizado em 05/06/2013 12:57

A forte queda do dólar verificada na abertura do mercado de câmbio nesta manhã durou pouco. Já por volta das 11h (horário de Brasília), a moeda norte-americana começou a subir. Às 11h53 o dólar à vista no balcão estava cotado a R$ 2,1500, em alta de 0,61%, na máxima do dia. Às 12h18, subiu 0,21%, a R$ 2,1334 para a venda. No início do pregão, o dólar era negociado a R$ 2,0950, recuo de 1,97%, no balcão.

Analistas do mercado de câmbio avaliaram a queda como uma reação à eliminação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as aplicações de capital estrangeiro em renda fixa. Segundo eles, a medida reforça a perspectiva de um aumento de ingresso de recursos estrangeiros no país. O imposto, antes de 6%, foi zerado pelo governo e passa a valer já a partir desta quarta.

Há pouco, a presidente Dilma Rousseff foi questionada sobre se o governo estaria estudando mais alguma medida para conter a variação do dólar. "Nós não temos medida nenhuma para segurar o dólar. Eu queria informar que este País adota o regime de câmbio flexível", afirmou a presidente durante Cerimônia de lançamento dos Planos Setoriais na reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também negou que o objetivo da medida seja desvalorizar o dólar ante o real. "Queremos deixar livre para aplicações em renda fixa como títulos do governo brasileiro. Na verdade, já havia aplicações, mas nós tínhamos diminuído muito a sua rentabilidade com o IOF de 6%. Hoje, não faz mais sentido porque não há mais todo esse fluxo", disse.

Mantega descartou que a medida seja em razão de o governo estar com dificulades de venda de títulos para os investidores estrangeiros. Segundo ele, o Tesouro Nacional tem financiado muito bem a dívida brasileira e de forma tranquila.

O ministro descartou também qualquer relação entre o déficit em conta corrente do Brasil e o combate à inflação. “Não é inflação, porque a inflação é combatida de outra maneira. E é bom que se diga que [a inflação] está caindo. Por exemplo, os preços dos alimentos todos estão caindo e a safra começou. Então, daqui para frente a inflação será cada vez menor”, disse.

Ele descartou ainda que a medida seja para mitigar aumento dos juros. “A alta dos juros é para o combate à inflação e, sobretudo, para as expectativas. Para não incentivar aumentos indevidos de preços. Acho que essa questão vai sair de pauta porque a inflação caminha para patamares cada vez menores”. (Com Agência Estado e Agência Brasil)

 


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