O dólar atingiu nesta sexta-feira a maior cotação desde de maio de 2009, depois de cinco altas consecutivas e elevação de 1,36% ao longo do dia, fechando em 2,1424.
O mês de maio registrou valorização de 7,04% na moeda, maior alta registrada desde setembro de 2011. O aumento foi provocado pela suspeita de que o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) reduza os estímulos monetários nos EUA. A redução do volume de dólares em circulação valoriza a moeda, provocando alta em relação as moedas de outros países.
A interferência acontece em meio a discussão sobre o uso ou não da política cambial para conter a inflação, mas Mantega deixou claro que não pretende usar o dólar para combater as altas nos preços do mercado interno. Ele destacou que a mudança do FED teve efeito em vários países e o aumento do dólar pode impulsionar as exportações brasileiras.