As passagens aéreas estão mais baratas. Os preços dos bilhetes de avião registram queda de 28,1% no acumulado deste ano até abril, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só em abril, a queda foi de 9,12%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2012 a abril de 2013), a redução nas tarifas foi de 13,14%.
A competitividade imposta pelos preços das passagens aéreas ainda não é problema para as empresas de transporte rodoviário, avalia Claudilene Carvalho de Assis, gerente comercial da Gardenia, que tem atuação no Centro-Oeste e Sul de Minas. Segundo ela, alguns fatores ainda garantem os níveis de ocupação dos ônibus. “Em Belo Horizonte temos um aeroporto longe do Centro que demanda custos com deslocamento e um outro com poucas opções de voo”, considera. Ainda segundo Claudilene, o perfil do passageiro de ônibus, que sempre procura o serviço “de última hora”, também conta pontos a favor do transporte rodoviário. “Dificilmente um passageiro de avião consegue passagem barata de última hora. Viajar barato de avião requer planejamento bem antecipado”, garante.
Enquanto os destinos intermunicipais ainda não sentiram a diminuição de passageiros, as viagens mais longas acabam comprometidas, segundo a gerente da Gardenia. Ela conta que na linha de Belo Horizonte para Campinas, em São Paulo, já houve queda de 10% a 12% no nível de ocupação, no último ano. Em nota, a diretoria da Gontijo e São Geraldo informou que embora haja a notícia da migração de clientes do transporte rodoviário para o modal aéreo, o movimento ainda não aparece em suas estatísticas de venda.
Trabalhando no Pará, o encarregado de produção Rubens Ubiraci de Assis vem a Barbacena de dois em dois meses ver a família. A parte mais longa da viagem ele faz de avião e paga R$ 148 para ir e voltar, quando compra a passagem com antecedência. De Belo Horizonte para Barbacena, ele obrigatoriamente precisa pegar um ônibus e paga cerca de R$ 45. “Para mim avião compensa mais nos trechos interestaduais.”
O valor mais competitivo do bilhete é um atrativo ao passageiro, mas não foi suficiente para inverter os números do transporte rodoviário. Em Belo Horizonte, os embarques somaram 467,62 mil em abril, contra 450,18 mil no mesmo mês de 2012. “Março e abril são meses de baixa temporada, são esperados preços menores nas tarifas aéreas. Além disso, o preço subiu muito no ano passado”, afirma Irene Maria Machado, gerente de pesquisa do IBGE.
A competitividade imposta pelos preços das passagens aéreas ainda não é problema para as empresas de transporte rodoviário, avalia Claudilene Carvalho de Assis, gerente comercial da Gardenia, que tem atuação no Centro-Oeste e Sul de Minas. Segundo ela, alguns fatores ainda garantem os níveis de ocupação dos ônibus. “Em Belo Horizonte temos um aeroporto longe do Centro que demanda custos com deslocamento e um outro com poucas opções de voo”, considera. Ainda segundo Claudilene, o perfil do passageiro de ônibus, que sempre procura o serviço “de última hora”, também conta pontos a favor do transporte rodoviário. “Dificilmente um passageiro de avião consegue passagem barata de última hora. Viajar barato de avião requer planejamento bem antecipado”, garante.
Enquanto os destinos intermunicipais ainda não sentiram a diminuição de passageiros, as viagens mais longas acabam comprometidas, segundo a gerente da Gardenia. Ela conta que na linha de Belo Horizonte para Campinas, em São Paulo, já houve queda de 10% a 12% no nível de ocupação, no último ano. Em nota, a diretoria da Gontijo e São Geraldo informou que embora haja a notícia da migração de clientes do transporte rodoviário para o modal aéreo, o movimento ainda não aparece em suas estatísticas de venda.
Trabalhando no Pará, o encarregado de produção Rubens Ubiraci de Assis vem a Barbacena de dois em dois meses ver a família. A parte mais longa da viagem ele faz de avião e paga R$ 148 para ir e voltar, quando compra a passagem com antecedência. De Belo Horizonte para Barbacena, ele obrigatoriamente precisa pegar um ônibus e paga cerca de R$ 45. “Para mim avião compensa mais nos trechos interestaduais.”