Depois de reinar absoluta por quatro décadas na produção de locomotivas no Brasil, a GE Transportation viu no ano passado a entrada no mercado de uma concorrente – Caterpillar – às vésperas do aquecimento da demanda em razão dos investimentos previstos para o setor ferroviário. Em resposta, a gigante norte-americana lançou ontem seu primeiro modelo nacional. Criada em 2008, a locomotiva AC44 montada neste ano tem 63% dos componentes nacionais, superando a marca de 60% exigida pelo governo federal para que o produto seja considerado nacional.
Até o lançamento do projeto, em 2008, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na unidade de Contagem, todos as peças eram importadas da planta da Pensilvania (EUA). De lá para cá, a GE Transportation investiu mais de US$ 35 milhões na expansão da fábrica e na implantação do projeto. Atualmente, mais de 3 mil peças (na lista, chassi e rodeiros) são feitas em um dos 50 fornecedores da companhia no Brasil. Metade da rede de fornecedores está em Minas.
O presidente da GE Transportation para América Latina, Guilherme Mello, afirma que o projeto ajudou a gerar vagas no mercado de trabalho. São 533 vagas diretas na planta e para cada uma dessas são geradas outras três indiretas. “Tem limitação de componentes. O motor a diesel e os componentes eletrônicos ainda são importados”, afirma, ressaltando que o projeto de nacionalização terá continuidade, mas é difícil atingir 100%.
Com crédito A vantagem de se ter um produto nacional é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dispõe de linha de crédito facilitada, com 10 anos de prazo para quitação e dois de carência. Com isso, o produto da GE poderá competir em igualdade com o da Caterpillar que tem 65% de índice de nacionalização.
De olho na expansão do setor, que deve crescer com os investimentos do Plano Nacional de Logística, a empresa já prepara projeto de nacionalização para locomotiva de bitola estreita (a AC44 é para a larga). A expectativa é que até 2015 seja concluído o processo. Nesse caso, o caminho deve ser mais rápido, uma vez que parte dos procedimentos já são dominados pela companhia. As primeiras unidades devem ser montadas ainda este ano, tendo 40% de itens nacionais. “A nacionalização permite que tenhamos maior independência de moeda, uma vez que o valor não fica tanto atrelado ao dólar e garante melhores condições de financiamento.
A conclusão do processo de nacionalização, em 2015. deve permitir que a empresa entre na disputa por encomendas visando o Plano Nacional de Logística. O setor aguarda definições do governo federal quanto aos investimentos no setor ferroviário e espera que nos próximos dois anos sejam feitas as obras nos trilhos para depois serem feitas encomendas das locomotivas e do material rodante.
Até o lançamento do projeto, em 2008, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na unidade de Contagem, todos as peças eram importadas da planta da Pensilvania (EUA). De lá para cá, a GE Transportation investiu mais de US$ 35 milhões na expansão da fábrica e na implantação do projeto. Atualmente, mais de 3 mil peças (na lista, chassi e rodeiros) são feitas em um dos 50 fornecedores da companhia no Brasil. Metade da rede de fornecedores está em Minas.
O presidente da GE Transportation para América Latina, Guilherme Mello, afirma que o projeto ajudou a gerar vagas no mercado de trabalho. São 533 vagas diretas na planta e para cada uma dessas são geradas outras três indiretas. “Tem limitação de componentes. O motor a diesel e os componentes eletrônicos ainda são importados”, afirma, ressaltando que o projeto de nacionalização terá continuidade, mas é difícil atingir 100%.
Com crédito A vantagem de se ter um produto nacional é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dispõe de linha de crédito facilitada, com 10 anos de prazo para quitação e dois de carência. Com isso, o produto da GE poderá competir em igualdade com o da Caterpillar que tem 65% de índice de nacionalização.
De olho na expansão do setor, que deve crescer com os investimentos do Plano Nacional de Logística, a empresa já prepara projeto de nacionalização para locomotiva de bitola estreita (a AC44 é para a larga). A expectativa é que até 2015 seja concluído o processo. Nesse caso, o caminho deve ser mais rápido, uma vez que parte dos procedimentos já são dominados pela companhia. As primeiras unidades devem ser montadas ainda este ano, tendo 40% de itens nacionais. “A nacionalização permite que tenhamos maior independência de moeda, uma vez que o valor não fica tanto atrelado ao dólar e garante melhores condições de financiamento.
A conclusão do processo de nacionalização, em 2015. deve permitir que a empresa entre na disputa por encomendas visando o Plano Nacional de Logística. O setor aguarda definições do governo federal quanto aos investimentos no setor ferroviário e espera que nos próximos dois anos sejam feitas as obras nos trilhos para depois serem feitas encomendas das locomotivas e do material rodante.