A avaliação, feita entre junho de 2011 e outubro do ano passado com quase 200 mil usuários em todo o país, considerou os seguintes quesitos: informações, velocidade da internet, estabilidade da conexão, preço da banda larga, cobertura e qualidade das ligações, qualidade dos aparelhos, atendimento nas lojas e por telefone, contas e preço dos serviços. Em quatro deles nenhum usuário se disse totalmente satisfeito com o serviço (são eles: atendimento nas lojas, qualidade do aparelho, contas e preços dos serviços). A proposta da agência reguladora é que o estudo sirva de base para que as empresas identifiquem problemas e trabalhem para buscar soluções e garantir a satisfação dos usuários.
Na comparação entre os serviços pré e pós-pago, os clientes do primeiro modelo se mostram mais satisfeitos. Os que aprovam o serviço chegam a 48,3%, ante 29,5% de satisfação entre os que pagam a conta depois do uso do celular. A explicação mais provável está no grau de escolaridade. Isso porque quanto mais alta a formação, maior a insatisfação, e as camadas mais escolarizadas têm maior percentual no serviço pós-pago. Entre os clientes com primeiro grau incompleto, 60,9% se dizem satisfeitos com a operadora, enquanto entre os pós-graduados somente 48,4% estão felizes com as operadoras.

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A pesquisa da agência reguladora avaliou a satisfação do usuário em relação a quatro serviços: telefonia fixa, de uso público e móvel e TV por assinatura. Na semana passada, foram divulgados os dados dos dois primeiros. Ontem, no Recife, os resultados relacionados à telefonia móvel. Amanhã serão apresentados os dados da TV paga.

