O local escolhido para sediar a 12ª edição, de 26 a 28 deste mês, foi o Expominas. O evento deve movimentar R$ 50 milhões – 31% a mais do que o volume apurado na última mostra (R$ 38 milhões). A intenção dos organizadores é realizar, a partir de 2013, a primeira das duas edições anuais na capital. A segunda, como manda a tradição, continuará em Nova Serrana.
“O Expominas tem fácil acesso aos aeroportos da Pampulha e de Confins. Também está próximo a um amplo parque hoteleiro. Essa é uma mudança estratégica. A transferência para BH mostra a maturidade do Sindinova para buscar novos horizontes”, justifica Júnior César da Silva, diretor da entidade.
Outra novidade é a presença de marcas produzidas fora do polo de Nova Serrana, como a Umbro e a Penalty. O presidente do Sindinova, Pedro Gomes, destaca que a abertura do evento para concorrentes fora de Minas Gerais não prejudica os fabricantes do Centro-Oeste do estado. Pelo contrário, segundo ele, dá maior credibilidade tanto à feira quanto ao polo calçadista mineiro. “Os produtos de Nova Serrana estão cada vez mais desenvolvidos, têm design, tecnologia e qualidade. Estão aptos a competir com calçados de qualquer outra marca”.
Otimismo
A feira chega à 12ª edição com novo nome, Fenova, e apresentará ao público, basicamente formado por lojistas, os lançamentos das coleções outono/inverno de calçados masculinos, femininos e infantis. A mostra vai ocupar dois pavilhões do Expominas, onde serão expostas cerca de 350 marcas. Os organizadores já negociaram 97% dos estandes. Um deles, de 40 metros quadrados, será ocupado pela fabricante Nesk.
O diretor da empresa, Maximiliano Lelis, está otimista com a nova estratégia: “Belo Horizonte oferece mais opções de lazer (aos visitantes da Fenave) e Expominas tem melhor infraestrutura (do que o local em que o evento é realizado em Nova Serrana). Esses fatores colaboram muito para recebermos maior número de lojistas. Estamos apostando na feira”. O polo calçadista de Nova Serrana abriga cerca de 1,2 mil indústrias, gera 20 mil empregos diretos e 22 mil indiretos, segundo o Sindinova.