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Estado de Minas

Com o fim do horário de verão, substituir incandescente por fluorescente prolonga o custo baixo


postado em 13/02/2013 17:52 / atualizado em 13/02/2013 17:48

O horário de verão acaba neste final de semana, iniciativa que favorece a economia de energia no país, mas pouco impacto causa no bolso do consumidor. Esta percepção aumenta quando a troca de tecnologia reflete na redução do consumo mensal de energia. Tirar uma lâmpada incandescente e colocar a fluorescente compacta em seu lugar pode representar uma redução no consumo de energia de até cinco vezes, com uma economia mensal na conta de luz de R$ 2,70 por ponto. Já com o LED a redução anual pode chegar a R$ 50,60 por ponto, uma economia de 90% frente à incandescente e 30% em relação à lâmpada eletrônica.

Mesmo com a conscientização sobre a economia de energia e o surgimento de tecnologias mais eficientes, 250 milhões de lâmpadas incandescentes ainda são consumidas anualmente no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Mas o LED está ficando mais acessível e se popularizando, tanto que a Abilux estima cerca de 500 mil unidades consumidas em 2012, o dobro do que foi adquirido no ano anterior. Segundo projeção da Lâmpadas Golden, cerca de 50% dos lares brasileiros usarão LED até 2017.

A duração do LED pode chegar até 14 anos (submetido a um uso de 6 horas por dia de forma constante e adequada), o que significa uma variação entre 25 e 30 mil horas, dependendo do modelo. Uma durabilidade cerca de três vezes maior que a lâmpada fluorescente compacta, que dura 8 mil horas, e é ainda mais expressiva quando comparada às 750h de vida média da incandescente.

Durante o tempo de vida mediana do LED, ou seja, ao longo de 14 anos, 42 lâmpadas incandescentes seriam trocadas. No mesmo período, estima-se que seria necessário substituir a fluorescentes cerca de 4 ou 5 vezes. "A quantidade de trocas também é influenciada pelas condições das instalações elétricas", salienta o consultor de produtos da Lâmpadas Golden, Leandro de Barros.



Quando se coloca na balança a durabilidade e o consumo de energia, ficam mais evidentes as vantagens do LED frente às demais tecnologias. Com um consumo seis vezes menor que a incandescente, é possível obter-se um retorno de investimento em 31 meses. Ao longo de toda a sua vida mediana, cada fonte de LED consumirá R$ 107,24, enquanto a fluorescente compacta R$ 160,86 e a incandescente R$ 643,86 no mesmo período de 14 anos. "Sob tais condições, apesar do elevado investimento inicial, o LED permitirá economizar R$ 1.157,52 durante toda sua vida útil", avalia Barros.

O especialista ainda explica que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes geralmente queimam após o fim da sua vida útil, mas com o LED, isso não acontece. Depois das 30.000h de vida, ele somente perde 30% da sua luminosidade (fluxo luminoso).

O LED é uma tecnologia que está em constante pesquisa para melhorar a sua eficiência e que, assim como a tecnologia evolui, na medida em que o LED vai se popularizando, o seu preço abaixa. "Quanto mais o tempo passa, maior é a percepção de economia", finaliza Barros.


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