(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Tecnologia na cesta de consumo


postado em 25/12/2012 00:12 / atualizado em 25/12/2012 07:18

Com o sucesso de políticas de governo como a valorização do salário mínimo e o controle da inflação, a nova classe C passou a ser protagonista do crescimento econômico do país nos últimos anos. O reflexo direto dessa melhora de renda foi primeiramente sentido no consumo interno. Entre 2003 e 2012, as vendas do comércio varejista brasileiro dispararam 103,1%. Cálculos da Secretaria de Assuntos Especiais (SAE) da Presidência da República mostram que, somente neste ano, a classe média vai despejar no mercado o equivalente a R$ 1 trilhão.


Boa parte desse dinheiro, lembra a consultoria GFK, jorrou nas lojas de eletrodomésticos e eletrônicos. Entre janeiro e junho, o faturamento do segmento chegou a R$ 54,3 bilhões. Contra os seis primeiros meses de 2011, houve um aumento de 1,6% no faturamento das redes, o que significa quase R$ 1 bilhão a mais em dinheiro circulando no mercado. Isso em um ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer, no máximo, 1%.


Muito dessa disposição em abrir a carteira se deve à melhora dos produtos a disposição para o consumidor. Mais modernos e cada vez mais baratos (comparativamente aos preços praticados no passado), eles estão atraindo uma legião de adoradores. Dos três itens de tecnologia mais vendidos no Brasil nos últimos seis meses, dois deles servem para falar ao telefone: o celular, com 39%, e o smartphone, com 30%. A segunda posição fica com a TV (31%).


Não à toa, o gasto do brasileiro com esses itens tem disparado nos últimos anos. Um estudo da Fecomércio-SP mostra que, entre 2003 e 2009, a despesa mensal da classe média com o telefone celular aumentou 70%. Em média, o custo familiar com esses dispositivos saltou de R$ 17,68, em 2003, para R$ 28,93, em média, em 2009.


Conectados, consumistas e, sobretudo, preocupados com qualidade. Os consumidores da nova classe média querem pagar barato pelos itens de tecnologia, mas nem por isso deixam de exigir o melhor. “Essas pessoas sabem que têm pouco espaço para errar, porque qualquer item tecnológico que compram significa comprometer uma considerável parte dos seus rendimentoss. Então é aquele negócio, vale quanto pesa”, diz a diretora de marketing da área de telecom da Samsung Brasil, Paula Leal Costa.

Por qualidade, entenda-se aparelhos multifuncionais, portáteis e modernos. Após adquirir o mais popular dos bens tecnológicos, o aparelho celular, o brasileiro vai agora atrás de mais modernidade. Uma pesquisa feita em outubro com 524 pessoas mostrou quais itens são preferidos pelo consumidor. Questionados sobre qual será a próxima compra nos próximos seis meses, 35% dos entrevistados disseram ambicionar um tablet. A lista tem ainda outros populares como o notebook (33%), a TV (30%) e o smartphone (29%). (DB)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)