O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) espera receber em dezembro a primeira parcela de recursos previstos numa operação de aumento de capital definida em R$ 200 milhões pelo governo do estado, único acionista da instituição. A nova injeção de dinheiro faz parte da estratégia do BDMG para chegar a desembolsos totais de R$ 2 bilhões por ano a partir de 2014, representando acréscimo de um terço na comparação com a previsão de fechamento dos empréstimos deste ano (R$ 1,5 bilhão), informou o presidente do banco, Mateus Cotta Carvalho. A expansão deverá ocorrer principalmente no volume de repasses de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de novas fontes de captação como as agências internacionais de crédito.
Com a obtenção do grau de investimento atribuído pela agência norte-americana de classificação de risco Standard & Poor’s, a instituição ganhou acesso ao mercado internacional sem a necessidade de autorização prévia do Banco Central, que inviabilizava a busca desses recursos. Mateus Carvalho afirmou, ontem, que a intenção é elevar a carteira do banco dos atuais R$ 5 bilhões para R$ 9 bilhões em quatro anos, condição essencial num cenário de taxas de juros baixos como o país está vivendo.
“É importante que o banco cresça para ganhar escala, porque com a queda da taxa de juros (a Selic, que remunera os títulos do governo no mercado financeiro e serve de referência para os empréstimos nos bancos e no comércio) temos de buscar rentabilidade a partir das nossas próprias operações de crédito”, afirmou. O aporte por meio do aumento de capital será destinado à linha de financiamento dos projetos de infraestrutura dos municípios, segmento em que a instituição concorre com a Caixa Econômica Federal. O BDMG opera, hoje, com 400 prefeituras.
Outras duas linhas de atuação serão fortalecidas: o apoio financeiro aos investimentos das pequenas e médias empresas e os projetos considerados inovadores pelo seu conteúdo tecnológico e capacidade de influenciar negócios ao seu redor. A meta global de financiamento para os próximos dois anos não inclui os desembolsos para esses negócios avaliados como estratégicos, de acordo com o presidente do BDMG, e que por isso poderão receber aporte direto de dinheiro do banco como acionista, por meio do BDMGTEC, braço da instituição criado para este fim.
Como acionista, o BDMG anunciou recentemente investimentos já aplicados de R$ 48 milhões na SIX Semicondutores, que está sendo construída em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, e de R$ 29 milhões na Biomm Technology, fabricante de insulina. Quanto ao projeto da taiwanesa Foxconn, que negociou sem sucesso com a União um projeto para produzir telas de cristal líquido para tablets no país, Mateus Carvalho disse que o estado apresentou todas as vantagens que poderia oferecer. Ele disse que o governo federal está discutindo uma nova proposta para atrair a fábrica.
Com a obtenção do grau de investimento atribuído pela agência norte-americana de classificação de risco Standard & Poor’s, a instituição ganhou acesso ao mercado internacional sem a necessidade de autorização prévia do Banco Central, que inviabilizava a busca desses recursos. Mateus Carvalho afirmou, ontem, que a intenção é elevar a carteira do banco dos atuais R$ 5 bilhões para R$ 9 bilhões em quatro anos, condição essencial num cenário de taxas de juros baixos como o país está vivendo.
“É importante que o banco cresça para ganhar escala, porque com a queda da taxa de juros (a Selic, que remunera os títulos do governo no mercado financeiro e serve de referência para os empréstimos nos bancos e no comércio) temos de buscar rentabilidade a partir das nossas próprias operações de crédito”, afirmou. O aporte por meio do aumento de capital será destinado à linha de financiamento dos projetos de infraestrutura dos municípios, segmento em que a instituição concorre com a Caixa Econômica Federal. O BDMG opera, hoje, com 400 prefeituras.
Outras duas linhas de atuação serão fortalecidas: o apoio financeiro aos investimentos das pequenas e médias empresas e os projetos considerados inovadores pelo seu conteúdo tecnológico e capacidade de influenciar negócios ao seu redor. A meta global de financiamento para os próximos dois anos não inclui os desembolsos para esses negócios avaliados como estratégicos, de acordo com o presidente do BDMG, e que por isso poderão receber aporte direto de dinheiro do banco como acionista, por meio do BDMGTEC, braço da instituição criado para este fim.
Como acionista, o BDMG anunciou recentemente investimentos já aplicados de R$ 48 milhões na SIX Semicondutores, que está sendo construída em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, e de R$ 29 milhões na Biomm Technology, fabricante de insulina. Quanto ao projeto da taiwanesa Foxconn, que negociou sem sucesso com a União um projeto para produzir telas de cristal líquido para tablets no país, Mateus Carvalho disse que o estado apresentou todas as vantagens que poderia oferecer. Ele disse que o governo federal está discutindo uma nova proposta para atrair a fábrica.