
Também entre os investigados há uma servidora da Previdência do Estado da Bahia, que prestava assessoria ao grupo a partir de averiguações feitas nos sistemas da Previdência Social. A PF disse que a servidora pública não foi presa, mas um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa dela.
As investigações tiveram início em abril de 2011, para apurar denúncias de irregularidades na concessão de benefícios previdenciários, em especial, o benefício do tipo pensão por morte. Segundo a PF, a quadrilha se especializou na criação de pessoas fictícias, a partir de registros de nascimento falsos ou com conteúdos falsos com o objetivo de fazer prova junto à Previdência Social para o recebimento de pensão por morte previdenciária.
O delegado responsável pelas investigações, Bruno Lopes, afirmou durante entrevista coletiva na manhã de hoje que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) identificou e suspendeu 45 benefícios falsos. Segundo o delegado, toda a operação se deve as 22 denúncias feitas contra a quadrilha por meio do número 135. Somente este ano, o INSS conseguiu apurar 2,7 mil denúncias e 75 pessoas foram presas.
Os presos responderão pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Se condenados, os suspeitos podem pegar até 13 anos de prisão.
