Quem hoje não tem um animal de estimação em casa? Fiéis companheiros, cães, gatos, peixes, pássaros e roedores conquistaram um espaço no coração da família e representam bilhões de reais para um mercado que cresce a cada ano. O segmento pet brasileiro tem o segundo maior faturamento do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação(Abinpet), o setor deve movimentar R$ 13,6 bilhões este ano. Dados do Ibope Inteligência revelaram que os brasileiros devem gastar R$ 5,92 bilhões com animais de estimação. Empreendedores individuais e indústrias já perceberam esse filão e estão tratando de extrapolar a oferta de produtos e investir em serviço. Se antes as opções se restrigiam a banho, ração, gaiolas, aquários, hoje não faltam novidades para os bichinhos: acessórios, bufês, álbum de fotos, motel, planos de saúde e até cemitério. Tudo para a alegria dos animais, dos donos e do mercado, é claro.
Nem todo brasileiro tem um pet, embora não viva sem celular. Estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) sugeriam, ainda em 2011, a existência de 101 milhões de animais em residências brasileiras. Se pelo Censo 2010 somos mais de 190 milhões de brasileiros, praticamente dois em cada 10 têm um animal doméstico. E se no passado os bichos comiam o que sobrava do almoço e tomavam banho no tanque, hoje o cenário é bem diferente.
Se para o Ibope Inteligência os brasileiros devem gastar R$ 5,92 bilhões com animais de estimação este ano, segundo a Abinpet a indústria do setor deve movimentar R$ 13,6 bilhões. É o setor de serviços que fará grande diferença daqui para a frente. Juntamente com o pet food (alimentação), pet care (acessórios, equipamentos, produtos para higiene e beleza) e produtos veterinários, ele dá forma ao segmento.
Até o fim deste ano, os serviços destinados a animais de estimação devem representar R$ 2,18 bilhões do faturamento do mercado. Pergunte a um dono de cachorro ou gato quanto ele está disposto a gastar com tosadores, pet sitters, dog walkers, planos de saúde, álbuns fotográficos, agência de namoro para ter ideia do potencial desse negócio. Os proprietários dos pet shops já perceberam e estão tratando de expandir a oferta de produtos e investir em serviços. Banho e tosa já não contam mais.
COMO COMEÇAR
Para quem pensa em abrir um negócio no segmento, o Sebrae oferece um manual com informações essenciais. Trata-se do Saiba como montar um pet shop, da série Ponto de partida. A cartilha é a sexta mais procurada pelo público mineiro. Entre os segmentos, perde apenas para aquelas voltadas aos interessados em montar loja de roupas, lanchonete e confecção. Só de janeiro a agosto foram 679 downloads. O material está disponível no site www.sebraemg.com.br