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Estado de Minas

Uma grande nação não é medida pelo PIB, mas pelo o que faz com suas crianças, diz Dilma

A economia em ritmo mais lento tem levado à revisão das estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.


postado em 12/07/2012 14:44 / atualizado em 12/07/2012 15:44

A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã dessa quinta-feira, diante de um público formado, na maioria, de crianças e adolescentes, que a grandeza de uma nação não é medida pelo Produto Interno Bruto (PIB). "Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e adolescentes, não é o PIB, é a capacidade de o País, do governo e da sociedade de proteger o seu presente e o seu futuro", declarou a presidente durante o segundo dia da 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente.

A presidente anunciou que pretende ampliar dos atuais 33 mil para 60 mil o número de colégios de ensino médio e fundamental que oferecem atividades em tempo integral. “Vamos disputar a economia moderna, a economia do conhecimento, aquela que agrega valor. Esse país vai ser desenvolvido quando as crianças e jovens tiverem acesso à educação de qualidade”, disse

Durante o encontro que termina no próximo sábado, será discutido um plano que prevê políticas públicas ao longo de dez anos, voltadas à proteção de menores que estão em abrigos, nas ruas e em conflito com a lei.

PIB

A economia em ritmo mais lento tem levado à revisão das estimativas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O BC revisou a projeção para este ano de 3,5% para 2,5%. Já a de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC caiu de 2,05% para 2,01%, este ano. Ontem, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) também reduziu a estimativa de expansão do PIB, de 3% para 2,1%.

ONU


A presidente ainda defendeu a candidatura de Wanderlino Nogueira Neto ao Comitê de Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). “Com certeza ele dará contribuições ao defender as crianças e adolescentes nas Nações Unidas”, disse.

Em março, o nome do procurador de Justiça aposentado do Ministério Público da Bahia, Wanderlino Nogueira, ativista pelos direitos humanos de crianças e adolescentes, foi oficialmente apresentado pelo Brasil para concorrer à vaga no comitê. A decisão sobre os novos integrantes do órgão será tomada no fim deste ano.

A tarefa principal do comitê da ONU é acompanhar a execução das normas da Convenção dos Direitos da Criança, assinada por mais de 190 países, inclusive o Brasil.


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