A parcela de títulos pré-fixados na composição da Dívida Pública Federal (DPF) subiu de 37,59% em abril para 38,13% em maio, informou nesta segunda-feira o Tesouro Nacional. Esse porcentual está dentro dos intervalos estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012, de 37% a 41%.
No caso dos papéis indexados a preços, houve uma leve redução de 31,99% para 31,62% de abril para maio - dentro do intervalo de 30% a 34% do PAF. Apesar das trocas de papéis indexados à Selic no FGTS, foi pequena a redução da participação desses títulos no total da dívida em maio, passando de 26,12% para 25,77% (de 22% a 26% do intervalo do PAF).
Em relação ao câmbio, houve um incremento pequeno da participação desses títulos, passando de 4,30% para 4,47% (intervalo de 3% a 5%). No caso da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), houve um incremento na fatia de papéis pré-fixados de 38,55% para 39,24%. Também apresentaram leve alta os títulos indexados em moeda estrangeira, que passou de 0,56% para 0,59% de abril para maio. Já os títulos indexados a índices de preços e à taxa básica de juros (Selic) tiveram menor participação na DPMFi no mês passado. A fatia de papéis atrelados a índices passou de 33 52% para 33,15%, e, no caso da Selic, de 27,37% para 27,02%.
O Tesouro informou ainda que o prazo médio DPF apresentou uma queda, em maio, atingindo 3,81 anos. Em abril, estava em 3,85 anos. Já o custo médio acumulado dos últimos 12 meses da DPF subiu para 12,85% ao ano, em maio, ante 12,59% ao ano em abril. Os vencimentos da DPF para os próximos 12 meses aumentaram de 24 98% do estoque em abril para 27,45% em maio.