Em dia de forte aversão ao risco, Bovespa tem seu pior pregão de 2012

Em meio ao clima de forte aversão ao risco instaurado nas bolsas globais, o Ibovespa teve seu pior pregão de 2012 nesta terça-feira. O recuo de 2,76% visto no fechamento desta sessão foi o maior desde 3 de outubro de 2011, quando o índice caiu 2,93%, terminando esta sessão nos 65.114 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,23 bilhões.

A forte queda das principais blue chips da BM&F Bovespa colaborou para o forte declínio do benchmark nesta sessão. As duas ações da Vale (VALE3; VALE5) recuaram mais de 4% - VALE5 caiu 4,45%, enquanto VALE3 teve queda de 4,84%. Já a Petrobras viu seus ativos ON (PETR3) caírem 3,80%, para R$ 23,75, enquanto os papéis PN (PETR4) tiveram desvalorização de 3,42%, para R$ 23,75. Juntas, essas quatro ações representam pouco mais de 23% da composição da carteira teórica do Ibovespa.

 

Em forte alta durante toda a sessão, o dólar comercial fechou em alta de 1,57%, terminando cotado a R$ 1,764 na venda, alcançando sua máxima desde o dia 18 de janeiro, quando fechou a R$ 1,767. Foi a terceira sessão consecutiva de valorização da moeda, algo que não ocorria desde a última semana de dezembro. Além disso, o avanço visto nesta terça-feira foi o mais forte desde 12 de dezembro de 2011.