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Estado de Minas

BMG fecha ano com resultado positivo de R$ 583,5 milhões

Banco projeta crescimento após aquisição dos bancos Schahin e GE


postado em 17/02/2012 06:00 / atualizado em 17/02/2012 07:45

O Banco BMG, um dos pioneiros do crédito consignado no país, fechou  2011 com lucro líquido de R$ 583,5 milhões. O resultado, 3,7% menor que o do ano anterior, foi afetado pela aquisição dos bancos Schahin (hoje Banco de Crédito Varejo) e GE (hoje Banco Cifra) em meados do ano passado. Ao longo de 2011, a instituição manteve o foco no crédito consignado, mas abriu espaço para novos negócios, como crédito pessoal, CDC lojista e financiamento de automóveis, relacionados aos ativos adquiridos. No total, o BMG concedeu R$ 10,993 bilhões em crédito no ano passado, 59% (R$ 6,493 bilhões) oriundos do crédito consignado e 31% (R$ 4,1 bilhões) vindos de operações estruturadas, como descontos de recebíveis para grandes empresas e clubes de futebol.

“O ano passado foi marcado pelas aquisições, que nos prepararam para crescer em 2012”, afirma Márcio Alaor de Araújo, vice-presidente-executivo do BMG. Este ano, a expectativa é de aumentar a geração de créditos para entre R$ 12 bilhões e R$ 13 bilhões. A participação do crédito consignado nessa produção também deverá crescer, chegando a 65%. Segundo ele, apesar dos custos adicionais acarretados pela compra do GE e do Schahin, entre eles R$ 52 milhões na amortização de ágio e    R$ 100 milhões em custo de pessoal, o resultado do ano foi considerado “excepcional”.

Vice-presidente do banco, Márcio Alaor destaca maior capilaridade com as aquisições(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Vice-presidente do banco, Márcio Alaor destaca maior capilaridade com as aquisições (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
A carteira própria cresceu 35,7%, fechando 2011 com um saldo de R$ 11,092 bilhões. A carteira total de operações de crédito e de arrendamento mercantil apresentou saldo de R$ 29,078 bilhões, o que corresponde a uma expansão de 18,7% em relação ao mesmo período de 2010. Outros números expressivos dizem respeito ao patrimônio líquido, que atingiu R$ 3,618 bilhões, com crescimento de 61,1%. Já os ativos totais cresceram 53%. Apesar do avanço, a inadimplência se manteve em patamares inferiores aos do mercado, encerrando o exercício em 2,41%.

Captações O saldo dos recursos captados totalizou R$ 29,595 bilhões, dos quais 29% em depósitos a prazo e interfinanceiros junto a investidores institucionais, instituições financeiras, pessoas físicas e jurídicas, incluindo depósitos a prazo com garantias especiais. Outros 4% vieram por meio de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) líquidos de cotas subordinadas detidas pelo banco. Os recursos obtidos via cessões de créditos realizadas em parcerias celebradas com outros bancos somaram 56% do total e 11% por meio de captações externas.

Com a compra de ativos, a capilaridade aumentou. “Os dois bancos acrescentaram 300 pontos de venda próprios. Somados à rede de 100 pontos de venda do BMG, hoje já são 400 lojas próprias e mais de 3.500 lojas de correspondentes bancários”, diz Araújo. “Isso aumenta o nosso otimismo em 2012 em relação ao crescimento da operação de crédito consignado, já que em 2011 houve redução na concorrência”, observa. O executivo lembra havia 60 instituições financeiras operando fortemente nesse segmento e que hoje há apenas 10 bancos com operações relevantes.


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