A companhia aérea norte-americana American Airlines e sua casa matriz, o holding AMR, anunciaram nesta terça-feira ter recorrido à lei de concordata em um tribunal de Nova York, mas manterá suas operações normalmente, graças a uma disponibilidade de caixa de 4,1 bilhões em dinheiro.
Em um comunicado, a companhia aérea - cujo presidente executivo renunciante Gerard Arpey será substituído por Thomas Horton - explicou que a reorganização que será realizada, no âmbito do capítulo 11 da lei de falências americana, permitirá que reduza de forma duradoura seus custos operacionais, principalmente na questão salarial.
Em outubro, a AMR Corporation, controladora da American Airlines, anunciou um prejuízo líquido de US$ 162 milhões para o terceiro trimestre de 2011, comparado com um lucro líquido de US$ 143 milhões no mesmo trimestre do ano passado. O lucro operacional foi de US$ 39 milhões, contra um lucro operacional de 342 milhões no terceiro trimestre de 2010 (-88,5%). Na ocasião, a companhia informou que os resultados negativos refletem o impacto adverso da volatilidade nos preços do petróleo cru e nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras. A empresa também informou que os preços caíram, enquanto os preços do combustível para jatos se mantiveram altos.