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Estado de Minas

Petróleo fecha em forte alta de 4% no mercado nova-iorquino


postado em 27/10/2011 19:55

O mercado nova-iorquino de petróleo reagiu positivamente nesta quinta-feira aos índices animadores de crescimento nos Estados Unidos e à euforia dos mercados de ações após o acordo que a Zona Euro alcançou para solucionar sua crise da dívida pública.

No New York Mercantile Exchange, o barril de "light sweet crude" para entrega em dezembro fechou em 93,96 dólares, em alta de 3,76 dólares (+4,2%) em relação ao fechamento de quarta-feira.

Em Londres, no IntercontinentalExchange, o barril de Brent do Mar do Norte com entrega em dezembro subiu 3,17 dólares, a 112,08 dólares. "O mercado parece apreciar bastante os anúncios dos governos europeus", resumiu Bart Melek, da TD Securities.

"Cada vez mais, os investidores pensam que a economia mundial não entrará em colapso", completou. Na noite de quarta-feira, os líderes da Zona Euro divulgaram um acordo para combater a crise da dívida que ameaça o bloco monetário.

Os banqueiros aceitarão uma redução de 50% da dívida que detém da Grécia, ou seja, 100 bilhões de euros de uma dívida pública total de 350 bilhões de euros (162% do PIB).


Atenas receberá também novos empréstimos da Europa e do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 100 bilhões de euros até o fim de 2014, em meio a um programa que substitui o de 109 bilhões de euros decidido em julho.

Em troca do esforço pedido ao setor bancário, a Zona Euro comprometeu-se a injetar o capital necessário aos bancos para amortizar o impacto pelas perdas. A Europa também previu um mecanismo complexo e ambicioso para resgatar as economias ameaçadas.

Para isso, decidiu aumentar a capacidade do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) para até 1 trilhão de euros, que lhe servirão caso tiver que resgatar um país da dimensão da Itália (terceira maior economia da Zona Euro).

Esse plano, que gerou altas nos índices de ações europeus, afasta a ideia de "catástrofe econômica", explicou John Kilduff, da Again Capital, que qualificou as medidas de "significativas e muito positivas no curto prazo" para os preços do petróleo.

A alta dos preços do petróleo foi confirmada com a publicação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que superou as previsões do mercado.


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