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Estado de Minas

Economia crescerá 2,5% ao ano com Basileia 3, diz BIS


postado em 10/10/2011 17:20 / atualizado em 10/10/2011 17:26

Reguladores financeiros internacionais disseram nesta segunda-feira que as novas regras impostas aos maiores bancos do mundo poderiam ajudar a economia global a crescer até 2,5%, ou até mais, por ano. Em uma declaração conjunta sobre pesquisa realizada pelo Grupo de Análise Macroeconômica, vinculado ao Banco de Compensações Internacionais (BIS) e ao Comitê de Estabilidade Financeira (FSB), os reguladores rebateram críticas de bancos segundo os quais os novos e mais rigorosos parâmetros de capital e liquidez afetariam o crescimento econômico global e provocariam a perda de milhares de postos de emprego.

Os novos parâmetros, conhecidos como Basileia 3, deverão começar a ser implementados, de forma gradual, no início de 2019 e obrigarão os bancos a manter um mínimo de US$ 7 em cada US$ 100 em ativos ponderados pelo risco. Para os maiores bancos, considerados de "relevância sistêmica", a proporção de ativos ponderados pelo risco pode chegar a 10,5% do capital.

O BIS e o FSB avaliam que a transição para este padrão "provavelmente terá no

máximo um impacto modesto sobre a produção agregada, ao passo que os benefícios da redução de riscos de danos provocados por crises financeiras serão substanciais".

De acordo com os reguladores, um aumento de 1 ponto porcentual nos parâmetros de capital dos bancos de relevância sistêmica, identificados como G-SIB, poderia causar impacto inferior a 0 01% ao ano, partindo do pressuposto que os custos de financiamento aumentariam de 5 a 6 pontos-base para os bancos afetados.

O impacto geral da implementação de Basileia 3, que se aplicará à maioria dos bancos, é atualmente estimado em não mais do que 0 34% do crescimento global por ano, segundo os reguladores. "Os benefícios permanentes da estrutura do G-SIB provêm da menor probabilidade de crises sistêmicas com efeitos duradouros sobre a economia", enfatizam o BIS e o FSB.

Eles estimam que "as propostas contribuiriam em um benefício anual permanente de crescimento de até 2,5% do produto interno bruto (PIB), várias vezes superior aos custos das reformas em termos de desaceleração temporária do crescimento anual".

O FSB deve apresentar suas recomendações de regulação financeira aos líderes do Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo) na reunião de cúpula marcada para 3 e 4 de novembro em Cannes


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