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Estado de Minas

Oito sindicatos de trabalhadores dos Correios, inclusive o de Minas, rejeitaram acordo

Para que a greve seja encerrada amanhã, as condições acordadas entre a empresa e os trabalhadores devem ser aprovadas por pelo menos 18 sindicatos da categoria


postado em 05/10/2011 14:15 / atualizado em 05/10/2011 16:27

Dos 35 sindicatos estaduais de trabalhadores dos Correios, sete já rejeitaram, em assembleias feitas nesta quarta-feira, a proposta de acordo fechada ontem em audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os trabalhadores dos Correios no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Acre e Paraíba. A informação é do secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Rivaldo da Silva. Ele acredita que a posição final dos trabalhadores, que só será conhecida no final da tarde, será pela continuidade da paralisação.

Para que a greve seja encerrada amanhã, as condições acordadas entre a empresa e os trabalhadores devem ser aprovadas por pelo menos 18 sindicatos da categoria. Se essa posição for mantida pela maioria dos sindicatos, o processo será encaminhado a um relator e será julgado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos na próxima segunda-feira.

Para Silva, o dissídio coletivo vai resultar em um grande prejuízo aos trabalhadores. “Do ponto de vista racional é pior, mas a base não está conseguindo enxergar isso. É uma questão política das lideranças regionais”, avalia. A orientação do comando de greve aos sindicatos foi pela aprovação do acordo.

O acordo fechado ontem entre a empresa e os trabalhadores prevê o pagamento de aumento real de R$ 80 a partir de outubro, que estava previsto para ser pago só a partir de janeiro. Também foi mantida a proposta de aumento linear do salário e dos benefícios de 6,87%, retroativo a 1º de agosto, mas os trabalhadores abriram mão do abono de R$ 500 que foi oferecido pela empresa.

A proposta acordada também prevê que a empresa devolva o valor correspondente aos seis dias de greve que já foram descontados dos trabalhadores em folha de pagamento suplementar até a próxima segunda-feira. Posteriormente, a empresa poderá fazer novamente o desconto na proporção de meio dia de trabalho por mês. Os outros dias de greve que não foram descontados dos trabalhadores deverão ser compensados com trabalho extra nos finais de semana e feriados.


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