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Estado de Minas PIQUETE

Funcionários dos Correios em Minas Gerais participam de protesto em Brasília

Greve completa 16 dias nesta quinta-feira


postado em 29/09/2011 11:10 / atualizado em 29/09/2011 18:09



Funcionários dos Correios em Minas Gerais participam na manhã desta quinta-feira de um protesto unificado em Brasília. Em greve há 16 dias, os trabalhadores de diversos estados bloquearam a entrada e a garagem do edifício-sede da empresa, no Setor Bancário Norte. Eles querem impedir a entrada de colegas que não participam do movimento. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTECT-MG), caravanas com cerca de 200 pessoas partiram da capital mineira nessa quarta-feira em direção à Brasília.

Em Belo Horizonte, parte dos trabalhadores está concentrada no Correio Central, na Avenida Afonso Pena, 1.270, e no Anel Rodoviário, altura do km 21, no Bairro Universitário. Para esta sexta-feira, está programada uma assembleia às 13h, no Correio Central. O sindicato estima que 70% da área operacional da empresa esteja em greve no estado. Segundo os Correios, o índice de paralisação nacional gira em torno de 20%. O sindicato afirmou que a greve continua por tempo inderminado, mas ressaltou que as negociações com a direção dos Correios seguem "avançadas".

Os trabalhadores dos Correios reivindicam reajuste no piso salarial e recomposição das perdas, além da convocação dos aprovados no último concurso.

Bancários

O presidente do Sindicato dos Bancários, Rodrigo Brito, esteve no local e incentivou a unificação da luta das classes trabalhadoras, argumentando que qualquer categoria que for derrotada influenciará no resultado da luta de outra, em relação às reivindicações das datas-bases. Os bancários estão em greve em todo o país desde terça-feira. "Os fura-greves atentam contra o direito coletivo", destacou.

Na capital mineira, a categoria promove piquete na porta do Bradesco, na Rua da Bahia com Goiás, no Centro. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% nos salários, o que representa 5% de aumento acima da inflação. Os bancários também pedem aumento nas contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes e fim de metas abusivas impostas pelos bancos. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) dedicado a negociações sindicais, ofereceu 0,56% de reajuste superior à inflação. Nessa quarta-feira, 6.258 agências e centros administrativos em 25 estados e no Distrito Federal ficaram fechadas.


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